Economia

Banco Mundial reduz projeção de crescimento da China

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São Paulo – O Banco Mundial reduziu as estimativas de crescimento da economia da China em 2014, de 7,5% para 7,4%, e em 2015, de 7,5% para 7,2%. O banco afirmou, em relatório divulgado nesta segunda-feira, que a desaceleração no crescimento chinês vai ser puxada pelas medidas do governo para colocar a economia num caminho mais sustentável, com políticas para enfrentamento de vulnerabilidades financeiras e estruturais.

Segundo o banco, as ações para controlar a dívida dos governos locais na China, a alta demanda por energia, o excesso de capacidade e os níveis de poluição vão reduzir os investimentos e a produção industrial chinesa. “Na China, o governo precisa encontrar um equilíbrio entre controlar riscos crescentes dos altos níveis de endividamento e cumprir as metas de crescimento”, diz o relatório.

O Banco Mundial também reduziu a projeção de crescimento no leste da Ásia – que inclui China, o sudeste da Ásia e as ilhas do Pacífico – para 6,9% em 2014. Ainda assim, segundo relatório, a região é a que tem o ritmo de crescimento mais acelerado do mundo. Excluindo a China, a expansão da economia na região deve ser de 4,8% em 2014 e de 5,3% em 2015. A retomada do ritmo de crescimento no ano que vem vai ser impulsionada pelo aumento das exportações e pelo avanço das reformas nas economias domésticas.

“Os países do leste da Ásia e do Pacífico têm potencial para continuar crescendo mais rapidamente do que outras regiões se os formadores de políticas implementarem uma agenda de reformas ambiciosas nas economias domésticas, inclusive remover barreiras para o investimento local, melhorar a competitividade da exportação e racionalizar os gastos públicos”, disse o vice-presidente do Banco Mundial na região, Axel van Trotsenburg.

De acordo com outro relatório divulgado pelo Banco Mundial nesta segunda-feira, a economia dos países da região sul da Ásia – que inclui Índia, Bangladesh, Afeganistão e Paquistão – deve crescer 6% em 2015 e 6,4% em 2016, ante crescimento de 5,4% neste ano. Nesta região, segundo o banco, o avanço econômico vai ser liderado pelo desenvolvimento indiano.