Economia

Barbosa defende no Senado melhora da composição do investimento

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Brasília – O Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta quarta-feira, 10, que o lançamento da nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL) trouxe novas concessões e um balanço do que foi feito desde a primeira etapa, anunciada em 2012. “Algumas coisas avançaram mais e outras, menos”, disse a parlamentares em audiência conjunta na Comissão de Infraestrutura e na Comissão de Meio Ambiente no Senado.

Segundo o ministro, o objetivo do governo é fazer uma programação para a infraestrutura semelhante ao que ocorre com o setor de energia, que tem uma programação de investimentos. Ele voltou a falar sobre a taxa de investimento do Brasil em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Argumentou que as taxas brasileiras, ao redor de 20% do PIB, estão na média, mas para o Brasil crescer mais é preciso ampliar esse porcentual. “Aumentar investimento não é apenas a taxa em relação ao PIB, é preciso melhorar composição”, disse.

Barbosa ponderou que o nível de investimentos do Brasil em máquinas e equipamentos está adequado, mas para construção civil segue aquém do ideal. Com o PIL, diz, será possível ampliar essas taxas. “O objetivo é aumentar a competitividade da economia, escoar produção agrícola e reduzir custos para a produção industrial”, afirmou.

O ministro do Planejamento afirmou que economistas precisam saber de matemática e de política. Barbosa, que é economista, respondeu à pergunta do presidente da Comissão de Infraestrutura, senador e ex-ministro Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). “Economistas não precisam saber muito só de economia, têm que saber muito de política também, concorda?”, perguntou o ex-ministro da Previdência Social. Barbosa, timidamente, respondeu que concordava.

No segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, Barbosa tem participado das articulações com o Congresso para que o ajuste fiscal projetado pela equipe econômica da qual faz parte seja aprovado tanto pelo Senado quanto pela Câmara. O ministro tem participado de diversas reuniões com parlamentares antes da aprovação das medidas provisórias que alteraram as leis trabalhistas e previdenciárias.