Economia

BB vai vender mesma proporção de fatia com família Ermírio de Moraes em IPO do BV

BB vai vender mesma proporção de fatia com família Ermírio de Moraes em IPO do BV BB vai vender mesma proporção de fatia com família Ermírio de Moraes em IPO do BV BB vai vender mesma proporção de fatia com família Ermírio de Moraes em IPO do BV BB vai vender mesma proporção de fatia com família Ermírio de Moraes em IPO do BV

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, confirmou a intenção de se desfazer de fatia proporcional à família Ermírio de Moraes na oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Banco Votorantim, atual BV, antecipado na terça-feira, 28, pela Coluna do Broadcast. “Está programado um IPO para o Votorantim. É muito importante ter a oxigenação para o BV que a abertura para o mercado dá. O Votorantim está passando por um processo de modernização. Esperamos que seja um sucesso o IPO. Vamos vender apenas um pedaço na mesma proporção dos outros sócios”, disse ele, a jornalistas, após evento do Credit Suisse, nesta tarde.

O BB vai vender, conforme antecipou ontem a Coluna do Broadcast, R$ 2 bilhões em ações do BV assim como a família Ermírio de Moraes. Além desses R$ 4 bilhões, R$ 1 bilhão será ofertado como oferta primária, ou seja, que injetará recursos no caixa do banco para financiar a expansão de suas atividades, com foco no digital.

Assim, os sócios vão manter a mesma proporção na sociedade, a despeito da oferta inicial de ações. Atualmente, a família Ermírio de Moraes detém 50,01% do capital do banco com direito a voto, enquanto o BB tem os demais 49,99%.

Sobre a possibilidade de o banco engordar sua lista de desinvestimentos como uma alternativa à privatização do BB, que foi barrada pelo presidente Jair Bolsonaro, o presidente da instituição disse que os ativos que poderiam ser colocados à venda já foram endereçados e que, agora, faz mais sentido constituir parcerias. Esse foi, por exemplo, o modelo que o banco adotou para deslanchar sua área de mercado de capitais com uma joint venture com o UBS e ainda sua gestora de recursos.

Sobre as áreas de seguros e cartões, Novaes disse que esses segmentos têm sinergia com um banco de varejo e, portanto, um eventual desinvestimento tem menos sentido. Disse, porém, que o BB estuda alternativas para Cielo, da qual é sócio com o Bradesco.

“Estamos sempre estudando como fortalecer a Cielo. Estamos discutindo. A Cielo está em um momento difícil e nós estamos estudando como fortalecê-la”, afirmou o presidente do BB, sem dar mãos detalhes.