Economia

BC chinês faz maior injeção líquida de capital desde fevereiro de 2013

BC chinês faz maior injeção líquida de capital desde fevereiro de 2013 BC chinês faz maior injeção líquida de capital desde fevereiro de 2013 BC chinês faz maior injeção líquida de capital desde fevereiro de 2013 BC chinês faz maior injeção líquida de capital desde fevereiro de 2013

Xangai – O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) fez nesta semana sua injeção de capital mais agressiva no sistema financeiro em quase três anos, provendo liquidez antes do feriado do ano-novo lunar para evitar uma escassez de recursos e contrabalançar as saídas de capital.

O PBoC ofereceu hoje 340 bilhões de yuans (US$ 51,89 bilhões) em empréstimos de curto prazo, conhecidos como acordos de recompra reversa, para bancos comerciais por meio de operações de mercado aberto, que normalmente ocorrem às terças e quintas.

Como o BC chinês forneceu outros 440 bilhões de yuans através de instrumentos similares no mercado interbancário na última terça-feira e estão vencendo 190 bilhões de yuans em empréstimos anteriores, a injeção líquida feita no sistema nesta semana ficou em 590 bilhões de yuans, o maior montante do tipo desde o início de fevereiro de 2013, quando o volume alcançou 662 bilhões de yuans.

A iniciativa veio depois de o PBoC oferecer, na semana passada, mais de 1,5 trilhão de yuans em empréstimos de curto e médio prazos aos bancos.

A oferta de recursos tem como objetivo parcial atender o aumento da demanda por capital antes do feriado do ano-novo chinês, que será na segunda semana de fevereiro.

O PBoC também busca conter a aceleração da fuga de capitais, num momento em que crescem os temores com a saúde econômica da China e com a turbulência recente nos mercados financeiros do gigante asiático.

No ano passado, as saídas de capital da China totalizaram US$ 500 bilhões, o equivalente a 13% das reservas internacionais do país, com os investidores em busca de rendimentos maiores no exterior em meio ao questionamento da estratégia de Pequim para gerir a economia.

As reservas internacionais da China sofreram em dezembro uma queda recorde de US$ 107,92 bilhões, a US$ 3,33 trilhões, atingindo o menor patamar em três anos. Fonte: Dow Jones Newswires.