Economia

BC publica no RTI projeções de inflação em dois cenários híbridos

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O Banco Central divulgou nesta quinta-feira, 28, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em dois cenários híbridos – que combinam hipóteses dos cenários de referência e de mercado.

O cenário de referência utiliza câmbio e juros constantes para o horizonte de projeções. O de mercado utiliza como parâmetros as previsões dos analistas contidas no Relatório de Mercado Focus para a taxa de câmbio e os juros no horizonte da previsão.

No primeiro cenário híbrido – que considera a taxa de câmbio constante em R$ 3,85 e a evolução da Selic (a taxa básica de juros) conforme as projeções do boletim Focus -, a expectativa de inflação para 2019 passou de 4,0% para 4,1%. Para 2020, foi de 3,6% para 3,8% e, para 2021, de 3,6% para 3,8%.

No segundo cenário híbrido – que considera a taxa de câmbio variando conforme o Focus e a Selic estável em 6,50% -, a projeção de inflação para 2019 continuou em 3,9%. Para 2020, seguiu em 4,0% e, para 2021, passou de 4,2% para 4,3%.

Câmbio usado

O Banco Central informou que as estimativas apresentadas no RTI levaram em conta um câmbio de R$ 3,85 para a formulação do cenário de referência (de câmbio e juros constantes).

O documento teve como data de corte o dia 15 de março deste ano – a última sexta-feira anterior à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada.

No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, as projeções para o dólar ficaram em R$ 3,70 para o fim de 2019 e R$ 3,75 para o fim de 2020.

Setor externo

O Banco Central atualizou no RTI suas projeções para o balanço de pagamentos em 2019. A projeção para o déficit em transações correntes do País passou de US$ 35,6 bilhões para US$ 30,8 bilhões. A estimativa anterior constou no RTI de dezembro.

Já a projeção para o Investimento Direto no País (IDP) em 2019 continuou em US$ 90,0 bilhões. Conforme o RTI, a estimativa para o investimento de estrangeiros em ações de empresas brasileiras – incluindo papéis negociados no País e no exterior – seguiu em um saldo positivo de US$ 5,0 bilhões. No caso dos títulos de renda fixa negociados no Brasil, a projeção foi de zero para saldo positivo de US$ 10,0 bilhões.

O BC informou ainda que sua estimativa para a taxa de rolagem de compromissos no exterior em 2019 se manteve em 100%.