Economia

BCE continua sendo crucial para impulsionar zona do euro, diz Draghi

BCE continua sendo crucial para impulsionar zona do euro, diz Draghi BCE continua sendo crucial para impulsionar zona do euro, diz Draghi BCE continua sendo crucial para impulsionar zona do euro, diz Draghi BCE continua sendo crucial para impulsionar zona do euro, diz Draghi

Frankfurt – A recuperação econômica da zona do euro ainda depende em grande medida das medidas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE), afirmou nesta sexta-feira o presidente da instituição, Mario Draghi. A declaração sugere que o banco central deve estender suas medidas de estímulo na reunião de política monetária no próximo mês.

“Nós não podemos ainda baixar a guarda”, disse Draghi durante uma conferência bancária em Frankfurt. “O BCE continuará a agir, como necessário, usando todos os instrumentos disponíveis” até que a inflação acelere substancialmente, afirmou. Draghi ainda vê “significativo grau de incerteza” para a economia da zona do euro e as políticas do BCE como ingrediente crucial para impulsionar a inflação.

Os dirigentes do BCE preparam-se para uma reunião importante em 8 de dezembro, onde esperam decidir se estendem a duração do pacote de compras de 80 bilhões de euros (US$ 85,5 bilhões) ao mês em bônus, conhecido como relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês). No cronograma atual, o programa termina em março.

Com as compras de bônus, o BCE espera reduzir as taxas de juros na economia da zona do euro, de 10 trilhões de euros, impulsionando assim os empréstimos, o crescimento e a inflação. Apesar dos esforços, porém, o índice de preços ao consumidor foi de apenas 0,5% em outubro na comparação anual, bem abaixo da meta de quase 2% do BCE. “Nós não vemos ainda um fortalecimento consistente da dinâmica subjacente de preços”, advertiu Draghi, apontando que a inflação continua muito abaixo da meta. Ele disse que o BCE “está comprometido a preservar um grau muito substancial” de estímulo monetário. Qualquer avanço na inflação precisa ser durável, advertiu, mesmo se o BCE decidir reduzir o estímulo monetário.

Draghi destacou alguns sinais positivos, como uma melhora no emprego e a dependência menor das exportações, que tornam a região menos vulnerável a choques externos. Por outro lado, citou também riscos, como a incerteza geopolítica e os lucros fracos dos bancos. Fonte: Dow Jones Newswires.