1.933 – A missão de Caviezel – Som da Liberdade

Prazer imenso em ter de volta ao Gestão e Resultados o amigo Ômar Souki, cujos belíssimos textos já compõem o nosso arsenal de ideias, conceitos e vivências neste mundo tão complexo e necessitado de bons seres humanos.  Ômar Souki é um deles, Escritor, consultor e palestrante atuando a décadas no Brasil e exterior.

“Com ardor e de coração sincero amem-se uns aos outros. Vocês nasceram de novo, não de uma semente mortal, mas imortal, por meio da palavra de Deus, que é viva e que permanece. De fato, toda carne é como erva e toda a sua glória é como flor da erva: a erva seca e a flor cai; mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (I Pedro 1, 22-25).

São Pedro exorta os cristãos que passam por provações, ressaltando que as honras da Terra são fugazes. O que, de fato, os sustenta e satisfaz são os ensinamentos de Cristo. Assim também pensa Jim Caviezel, o ator que interpretou Jesus no filme “Paixão de Cristo”. Antes de fazer esse papel, sua carreira de galã em Hollywood estava deslanchando com filmes como “Além da linha vermelha”, “Alta frequência” e “O conde de Monte Cristo”. Mas, depois da “Paixão de Cristo” sua atuação no cinema diminuiu drasticamente. O que aconteceu, então?

O diretor do filme, Mel Gibson, lhe avisou que depois de interpretar Jesus, jamais encontraria trabalho em Hollywood. Mesmo assim, Caviezel aceitou o papel afirmando que preferia mais ver seu nome escrito no Céu do que no passeio da fama. Disse: “Jesus é tão controverso agora, como sempre foi durante dois mil anos. Devemos renunciar a nossos nomes, a nossas reputações, para dizer a verdade”. Logo depois das filmagens, ele matriculou-se na Universidade (católica) de Notre Dame para estudar espanhol. Em um discurso para os estudantes, lhes disse que deviam ter coragem, que não deviam ter vergonha de entrar neste mundo pagão e expressar sua fé em público. Devido à sua crença passou a rejeitar papéis que envolviam cenas “românticas” ou que exigiam que ele tirasse a roupa. Afirmou que fazia isso em respeito a sua esposa. Ao ser perguntado porque não separava sua religião de sua profissão, ele respondeu: “A minha fé me ajuda a tomar as decisões certas”.

A sua coerência católica ajudou-o a participar no filme “Paulo, apóstolo de Cristo”, no papel de São Lucas. Também continuará atuando na sequência “Ressurreição” do filme “Paixão de Cristo”. No filme “Som da liberdade”, lançado em 04 de julho de 2023, Caviezel clama ao povo americano que acorde para o que está acontecendo com as crianças do mundo. O tráfico de crianças para exploração sexual é uma indústria que já atingiu os US$152 bilhões, com cerca de 300 mil crianças sendo abduzidas por ano. É um comércio em rápida expansão que já superou o comércio ilegal de armas e logo irá ultrapassar o das drogas.

Assim como no filme “Paixão de Cristo”, Caviezel contribuiu para que a fé cristã se reavivasse, ele espera que com o “Som da liberdade”, a responsabilidade social das pessoas seja reanimada. Existem organizações poderosas por trás do tráfico de crianças e realizar esse filme foi um ato de coragem do ator. Em uma das entrevistas, ele disse que estava por dois anos sem dormir direito, tal era a intensidade de sua entrega a essa superprodução. Tem plena consciência de que está arriscando a sua própria vida ao dar voz a milhares e milhares de crianças indefesas que são abusadas todos os anos. Ao ler o roteiro do filme, disse que não poderia recusar mais esse desafio em sua carreira.

Ômar Souki

Trabalhou como Professor na empresa FGV, UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, Professor Assistente na empresa, Niagara University SUNY – The State University of New York, Genesee Community College, Ohio University, Engenheiro Eletricista na empresa Escritorio de Projetos, Engenheiro na empresa Grupo Solvay, Serete S.A. Engenharia, Tradutor Técnico na empresa H.H.Picchioni S/A. Professor de Inglês na empresa Ameribras, Estudou Mass communications na instituição de ensino Ohio University, Estudou Engenharia Elétrica na instituição de ensino UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Atuou como palestrante principal nos Congressos de Qualidade e Produtividade da União Brasileira para a Qualidade e Inovação no Espírito Santo.

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