Ampliação do potencial imobiliário nas montanhas capixabas

A região serrana capixaba, que fica a apenas 42 quilômetros da capital, sempre despertou o interesse de moradia para quem busca um refúgio no clima de montanha, em contato com a natureza. Cortejada por famosos, empresários e anônimos, a localidade de Pedra Azul é a localização mais interessante nesse panorama de expansão imobiliária, devido às suas características únicas. Mas se antes as casas de campo das montanhas eram visitadas a cada 15 dias, aos fins de semana, com a pandemia, acabaram virando a residência oficial.

É dessa maneira que o mercado imobiliário mostra sua capacidade de adaptação e de expansão, pois há um cenário de procura pelas montanhas capixabas. Um perfil de público está interessado na região para aquisição da primeira moradia e Pedra Azul é a bola da vez para a expansão imobiliária sem precedentes. Não tenho receio em afirmar que a Covid-19 possibilitou rápidas mudanças e acelerações de cenários. O que se projetava para décadas, ficou alicerçado em apenas alguns meses.

Fato é que a maneira como enxergávamos o setor imobiliário foi completamente modificada e transformada. Isso fez com que empresários de outros setores olhassem com mais atenção para esse segmento tão maravilhoso. Dentro desse contexto em que estamos inseridos, onde as pessoas têm valorizado o contato com a natureza e áreas livres e amplas, a tecnologia é um elemento crucial para a lei da oferta e procura. Com acesso à tecnologia, as pessoas têm interesse em morar em regiões que forneçam muito mais do que a proximidade com o trabalho, uma vez que o trabalho pode estar perto de qualquer lugar desde que seja possível se conectar com o mundo.

Para que você entenda melhor o que está acontecendo e as potencialidades da serra capixaba, conversamos com Cláudio Chieppe, incorporador do Condomínio Espelho d’Água, em Domingos Martins. Localizado a 6 km de Campinho, em uma região privilegiada, o condomínio de alto padrão possui 570 mil metros quadrados de área total, sendo 230 mil m² de Mata Atlântica e 60 mil m² de área de lazer.

Chieppe teve grande parte de sua carreira profissional no segmento automotivo, à frente da Kurumá Veículos e, desde meados de 2010, recebeu a responsabilidade de administrar o Condomínio Espelho D’água. No entanto, em 2017, a incorporação imobiliária passou a ser sua principal atividade. “Todo investimento horizontal é um investimento de longo prazo. O Condomínio Espelho D’água está completando 15 anos. É um jovem ainda se compararmos com a maioria dos condomínios horizontais. Ele foi pensado para usufruto da nossa família, um sonho nosso de ter a casa de montanha”.

Visão

Em sua visão particular, Cláudio Chieppe afirma que, cada vez mais, muitas famílias têm adotado as montanhas capixabas, em especial Domingos Martins, como segunda residência. “No entanto, a pandemia trouxe, de fato, uma proximidade maior da procura pela primeira residência para muitas famílias, mais do que era antes. Hoje, o interior conta com uma infraestrutura que tempos atrás não havia. O Condomínio Espelho D’água tem internet por fibra ótica, além de outros importantes itens de infraestrutura, o que torna o home office tranquilo de ser realizado”. A fala do empresário mostra um fato importantíssimo para o mercado imobiliário.

Ter uma boa moradia com acesso à tecnologia, alimentação local saudável e serviços de infraestrutura, como supermercados, restaurantes e farmácias, projeta a condição ideal para a expansão do mercado imobiliário. Por lá, já temos empreendimentos capazes de atender públicos mais exigentes e fica fácil prever que teremos a migração de redes de supermercado dentro em breve, no estilo mercado gourmet ou empórios, afinal, o público de alto padrão é exigente em seus conceitos. O comércio local já entendeu a exigência e adaptou o delivery à sua rotina, mas o público que procura a região para morar, vai querer mais.

“Muitos hábitos trazidos pelas medidas preventivas da pandemia irão ficar. Muitas famílias puderam experimentar uma vida com mais contato com a natureza e com novas possibilidades. Acho que esse cenário não volta mais atrás, como era antes. Contato com a natureza e qualidade de vida, com infraestrutura, deverão prevalecer”, aponta Chieppe.

Outro fator que faz das montanhas uma cereja no bolo do mercado imobiliário é a grande possibilidade de o turismo surfar muito positivamente. Acredito que será um movimento natural, tendo em vista as potencialidades da região.

Com o aquecimento do turismo, quem não tem uma casa nas montanhas para chamar de sua, dispõe de opções como o aluguel por temporada. Vislumbrando esse cenário, proprietários estão investindo em serviços para tornar a estadia dos hóspedes cada vez melhor.

Ao procurar a serra capixaba para passar o período de pandemia num lugar mais tranquilo, muitas famílias ajudaram a movimentar a economia local e o mercado imobiliário foi beneficiado e já enxergou longe as possibilidades. O público é bem reservado e busca mais curtir a propriedade, com os requintes da região. Fica a dica, corretor!

Vamos juntos e põe na conta do Abreu!

Thiago Abreu

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