Sintomas reais da retomada da valorização imobiliária em todo o Brasil e no Espírito Santo

Temos falado recorrentemente no IMVC de alguns sinais que podem demonstrar claramente que estamos saindo do panorama especulativo, em relação ao mercado imobiliário. Já temos resultados efetivos da volta de uma atividade além do normal. Muito se esperou por isso e não é de agora.

Tivemos, nos últimos três meses, uma retomada vigorosa das vendas e isso já tem reflexos nos índices que valoram o metro quadrado em todo o país. Temos as principais capitais com performance significativa, não somente na venda, mas na valorização imobiliária.

Encabeçando a lista da retomada, temos Brasília, seguida por Curitiba, Recife, João Pessoa, Belo Horizonte, Salvador e Vitória. Com preço de venda dos imóveis residenciais de 0,66%, Vitória carimba sua vigorosa recuperação no panorama nacional.

Valor médio de vendas

Temos, além desses indexadores, o valor médio de vendas pelas capitais e lá está Vitória na sexta posição, marcando R$ 6.841 reais o metro quadrado.

Claro que é um cálculo mediano, tendo em vista todos os produtos disponíveis à venda e não retrata objetivamente uma fotografia de áreas isoladas.

Cenário de retomada

Considere nesse cenário de retomada, imóveis em lançamento, que têm um valor mais baixo ou mais alto, dependendo do lançamento, claro. Além disso, considere também empreendimentos residenciais já prontos.

Se havia alguma dúvida sobre o investimento imobiliário, a retomada da valorização e o momento oportuno para aquisição de imóveis, essa dúvida realmente está sendo tirada a cada mês que passa.

A princípio, a esperança era que, em 2019, poderíamos ter um ano melhor, com um governo mais voltado à uma perspectiva liberal de economia. Tivemos, no entanto, um 2019 para esquecer do ponto de vista político, pois as esperanças se renovaram para 2020.

Outros elementos

O fato é que, além de toda instabilidade política, tínhamos também outros elementos que tornaram inviável a retomada de qualquer atividade econômica.

Falo de instabilidade política, com peças centrais do jogo do poder sendo abaladas constantemente. Tivemos polêmicas com a Presidência da República, instabilidade e muitas outras coisas que fizeram com que o panorama político e econômico não favorecesse a retomada do mercado.

Essa insegurança, por parte do mercado mundial e dos players que compõem o Brasil, fez da retomada do imobiliário, mais uma vez, um adiamento.

Painéis de vendas

Ainda assim, enxergávamos uma melhora tímida, que era presente nos painéis de venda das construtoras. Quando, de repente, fomos impactados por uma explosão mundial, a pandemia da Covid-19.

A partir daí, todas as teorias da conspiração foram criadas. Mas o que aconteceu? Contrariando todas as projeções, a Covid-19 parece ter sido, para o mercado imobiliário, um elemento de hiperaceleração de tendências.

Adicionado a isso, temos os elementos de tecnologia que fizeram com que as interações entre as áreas comerciais, profissionais de venda e a demanda de mercado imobiliário fossem reconectadas.

Panorama econômico favorável

Temos também um panorama econômico, com o preço do dinheiro caindo a cada dia, visto que a Selic está a 2%, e o valor da poupança mais deflaciona o rendimento do que qualquer outra coisa.

Assim, a insegurança econômica fez do imobiliário o melhor investimento ou o que melhor consegue equacionar valores como “rentabilidade” e “segurança”. Boas notícias para a construção civil!

Você que é leitor do IMVC, seja incorporador, profissional de vendas ou interessado em investir no mercado imobiliário, tenha a certeza de que estamos às vésperas de um novo panorama.

Aquele que chegar primeiro, vai beber água limpa!

Estica o braço que é tudo seu, põe na conta do Abreu!

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Tamo junto!

Thiago Abreu

Foto: Capuski/Getty Images

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