Economia

Bolsas de NY fecham em baixa, pressionadas por perspectivas de juros altos por mais tempo

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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quarta-feira, 24, em um cenário de aversão a riscos no qual as ações seguem pressionadas pelas perspectivas de juros mais altos por mais tempo por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Nesta semana, investidores aguardam ainda a divulgação do índice de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) na sexta-feira, a medida preferida das autoridades para a inflação.

No fechamento, o índice Dow Jones queda de 1,04%, aos 38.441,54 pontos; o S&P 500 caiu 0,73% aos 5.266,97 pontos; e o Nasdaq teve queda de 0,56%, aos 16.924,36 pontos.

“A reavaliação em curso do momento das reduções das taxas por parte do Fed dos EUA continuou a pesar sobre os mercados. O apetite pelo risco enfraqueceu, levando os mercados a precificarem agora o primeiro corte total das taxas da Fed apenas em dezembro”, aponta o ANZ. Um corte nas taxas em setembro não é mais o cenário base do mercado – a probabilidade caiu para 46% na manhã de quarta-feira, de 58% há uma semana, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

A atividade econômica nos Estados Unidos “continuou a se expandir do início do abril a meados de maio”, de acordo com o Livro Bege do Fed, sumário de opiniões que embasa as decisões de política monetária divulgado nesta quarta-feira. Já o emprego “cresceu a um ritmo geral mais contido”, enquanto os preços continuaram avançando a um nível modesto até meados de maio.

Ações de companhias aéreas também pressionaram os mercados acionários, na esteira da revisão para baixo do guidance da American Airlines (-13,54%) para o trimestre atual. As ações da Moderna recuam cerca de 3,45% nesta tarde, após tombarem mais de 8% na sessão anterior. O resultado vem após uma sequência de fortes ganhos para as ações da empresa, no que analistas acreditam que pode ser uma “reversão” no ramo de vacinas.

No setor petrolífero, a ConocoPhillips recuou 3,12%, após anunciar o fechamento da compra da concorrente Marathon Oil, em um acordo que só envolverá ações e é avaliado em US$ 22,5 bilhões, incluindo US$ 5,4 bilhões em dívidas. A Marathon Oil, por sua vez, saltou 8,41%. Já a Salesforce, empresa de software por demanda que divulgará balanço após o encerramento dos negócios em Wall Street, subiu 0,66%.