Economia

Bolsonaro diz que pode buscar 'alternativa' com outros países para fim da guerra

Bolsonaro diz que pode buscar ‘alternativa’ com outros países para fim da guerra Bolsonaro diz que pode buscar ‘alternativa’ com outros países para fim da guerra Bolsonaro diz que pode buscar ‘alternativa’ com outros países para fim da guerra Bolsonaro diz que pode buscar ‘alternativa’ com outros países para fim da guerra

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 2, que está disposto a se unir a outros países para construir uma alternativa pelo fim da guerra na Ucrânia. O chefe do Executivo demonstrou preocupação com os efeitos econômicos do prolongamento do conflito, como risco de desabastecimento e aumento no preço dos combustíveis.

“O Brasil aqui é um país que faz a sua parte. Se for possível, se depender de uma ida minha, conversar com alguém, a gente vai junto com outros chefes de Estado buscar uma alternativa. Agora, torcemos pela paz e o Brasil quer o equilíbrio”, disse durante a tradicional live das quintas-feiras, transmitida nas redes sociais.

O presidente disse também que a produção de petróleo no Brasil está no limite e que, com a decisão da União Europeia de não exportar o combustível produzido na Rússia, o mundo pode sofrer pela falta de petróleo.

“O Brasil já está no limite da sua produção. Os americanos não pretendem exportar, pelo contrário, fizeram acordo na semana passada com a Venezuela, quem diria, pra importar petróleo. Alguns países, muito melhores do que nós, estão sofrendo desabastecimento. O mundo sofre consequências do fique em casa, a economia vê depois, e de uma guerra longe do Brasil. A União Europeia resolveu dizer que, até o final do ano, não vai mais importar petróleo da Rússia. Vai importar de onde, já que o mundo árabe não quer aumentar sua produção?”, disse.

Ainda segundo Bolsonaro, as sanções econômicas impostas pela União Europeia contra a Rússia começam a apresentar “fissuras”. “Ou seja, metade praticamente, são 27 países e o Reino Unido, não concorda com as sanções econômicas à Rússia.”