Economia

Brasil está no caminho correto para ter longo ciclo de expansão, diz Dyogo

Brasil está no caminho correto para ter longo ciclo de expansão, diz Dyogo Brasil está no caminho correto para ter longo ciclo de expansão, diz Dyogo Brasil está no caminho correto para ter longo ciclo de expansão, diz Dyogo Brasil está no caminho correto para ter longo ciclo de expansão, diz Dyogo

Brasília, 24 – O Brasil voltou a crescer e está no “caminho correto” para ter um longo ciclo de crescimento econômico, disse hoje o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Segundo o ministro, projeções de mercado já apontam para avanço de 0,7% neste ano e de 2,5% em 2018. “Mas acredito que hoje podemos ser mais otimistas”, afirmou durante abertura do III Fórum Nacional do Comércio, promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL).

Oliveira disse que a agenda de reformas do governo Michel Temer tem garantido o “sucesso” da estratégia de retomada do crescimento, assim como outras mudanças em marcos regulatórios, medidas para a melhoria no ambiente de negócios e a maior participação do setor privado na atividade econômica. “Quando Temer assumiu, falava-se em insolvência do País. Hoje ninguém fala disso, e isso tem a ver com o teto de gastos e as reformas que a gente tem colocado”, afirmou.

Em termos regulatórios, o ministro disse que a retirada da obrigatoriedade para que a Petrobras fosse operadora do pré-sal foi muito positiva para a perspectiva do setor. “Não tenho dúvida de que novos leilões do pré-sal terão maior sucesso, porque as empresas querem investir no Brasil”, disse. O novo marco regulatório da mineração também vai destravar os investimentos na atividade, citou Oliveira.

O ministro destacou ainda que o governo já arrecadou R$ 24 bilhões em concessões de infraestrutura este ano. “Para este ano e ano que vem ainda temos extensa agenda de concessões de obras. O investimento virá na sequência da retomada do consumo, que já está voltando”, disse.

Sobre outras medidas, Oliveira afirmou que a liberação dos R$ 44 bilhões das contas inativas do FGTS ocorreram em “momento extremamente crítico” e ajudou a pavimentar a trajetória de recuperação do País. “Agora, vamos liberar mais R$ 16 bilhões de PIS-Pasep até o fim do ano”, disse, animando a plateia de empresários do comércio.

O ministro também mencionou a importância de medidas de melhoria do gasto público, como o pente-fino na concessão de auxílio-doença. “Estávamos pagando a cada ano mais de R$ 20 bilhões a auxílios-doença com mais de dois anos de duração. A revisão está dando redução de quase 80% naquilo que já foi verificado. Nossa expectativa é ter economia de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões por ano”, afirmou.

Entre as reformas em curso, o ministro do Planejamento mencionou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) precisa “continuar funcionando”, mas sem estar baseado na injeção de dinheiro pelo Tesouro Nacional. “O Tesouro não tem condições mais, inclusive é o próprio Tesouro que tem pedido socorro ao BNDES”, disse, em referência ao pedido para que o banco devolva R$ 50 bilhões este ano e mais R$ 130 bilhões em 2018. Parte dos valores (R$ 33 bilhões) já foi repassada em setembro.