Economia

Brasil ganhou 811 mil postos de trabalho em um trimestre, aponta IBGE

Brasil ganhou 811 mil postos de trabalho em um trimestre, aponta IBGE Brasil ganhou 811 mil postos de trabalho em um trimestre, aponta IBGE Brasil ganhou 811 mil postos de trabalho em um trimestre, aponta IBGE Brasil ganhou 811 mil postos de trabalho em um trimestre, aponta IBGE

Rio – O País ganhou 811 mil postos de trabalho em apenas um trimestre, ao mesmo tempo em que 650 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. O total de ocupados cresceu 0,9% no quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre de 2017. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No quarto trimestre de 2017, o mercado de trabalho ganhou 21 mil vagas com carteira assinada em relação ao terceiro trimestre. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado cresceu em 204 mil pessoas, e outros 288 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria.

O setor público teve redução de 18 mil postos de trabalho em um trimestre. O emprego como trabalhador doméstico aumentou em 193 mil pessoas, segundo o IBGE.

A indústria criou 117 mil postos de trabalho em um trimestre, o equivalente a um aumento de 1% no total de ocupados no setor no quarto trimestre de 2017 ante o terceiro trimestre.

Os demais setores que contrataram no período foram a construção, com 73 mil postos de trabalho a mais; comércio, com 368 mil funcionários a mais; alojamento e alimentação, mais 4 mil; informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 86 mil a mais; serviços domésticos, 204 mil a mais; e outros serviços, com a geração de 163 mil novos postos.

Por outro lado, houve demissões em transporte, armazenagem e correio, com 54 mil ocupados a menos, e em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 158 mil vagas extintas.

Na administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde a ocupação ficou estável.

Comparação anual

A construção cortou 133 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pnad Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE. O total de ocupados na atividade encolheu 1,9% no quarto trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2016.

Também houve corte de vagas no setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com menos 459 mil empregados, um recuo de 5,1% no total de ocupados, e no segmento de transporte, armazenagem e correio, com 47 mil ocupados a menos, recuo de 1% no total de trabalhadores.

Na direção oposta, a indústria criou 527 mil vagas no período de um ano, uma alta de 4,6% no total de ocupados no setor no quarto trimestre ante o mesmo trimestre de 2016. O comércio contratou 219 mil empregados, alta de 1,2% na ocupação no setor.

A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 408 mil vagas em um ano, 4,2% de ocupados a mais. A administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 251 mil trabalhadores, uma alta de 1,6% na ocupação.

Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+420 mil empregados), outros serviços (+375 mil pessoas) e serviços domésticos (+260 mil empregados).