Economia

Brasil tem como ampliar sua atuação como plataforma de produção, diz Levy

Brasil tem como ampliar sua atuação como plataforma de produção, diz Levy Brasil tem como ampliar sua atuação como plataforma de produção, diz Levy Brasil tem como ampliar sua atuação como plataforma de produção, diz Levy Brasil tem como ampliar sua atuação como plataforma de produção, diz Levy

Brasília – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participou nesta segunda-feira, 2, do seminário “Novos Enfoques para os Desafios Econômicos”, evento integrante de uma série de encontros ministeriais promovida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com países não membros para refletir sobre causas e efeitos da crise econômica internacional.

“Por muito tempo, o Brasil tem sido um maravilhoso mercado consumidor. Mas o Brasil também tem como ampliar sua atuação como uma plataforma de produção para outros mercados, para empresas globais e brasileiras. Essa questão se alinha muito com alguns interesses da OCDE”, ressaltou Levy, conforme nota à imprensa divulgada no final da tarde pelo Ministério da Fazenda.

No evento, o ministro ressaltou o papel do Brasil em atrair poupança de longo prazo de economias mais maduras e de se inserir nas cadeias de valor globais. Conforme a nota do ministério, na abertura do evento, Levy disse que o Brasil está muito comprometido com essa agenda discutida pela OCDE e espera que “a iniciativa possa construir pontes concretas em direção a uma economia mais justa e dinâmica”. A reunião, realizada na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, não foi aberta à imprensa.

A nota cita que, segundo o ministro, “esse evento pode desencadear discussões substantivas e de alto nível sobre aumento da produtividade, inovação permanente, finanças sustentáveis e investimento de longo prazo”. Durante o encontro, Levy destacou a importância do compartilhamento de informações como uma ferramenta poderosa na aproximação de pessoas e países, gerando potencial de colaboração e inovação no desenho de políticas eficazes, capazes de contribuir para novos ciclos de aumento de produtividade e crescimento sustentável.

Segundo informa o ministério, o diretor de Relações Globais da OCDE, Marcos Bonturi, reafirmou o objetivo principal da iniciativa, de aprender lições da crise econômica internacional e de abrir o debate para países-chave, que não são membros da Organização. “Isso inclui o Brasil, mas também a China, Índia, Indonésia e África do Sul”, afirmou. Para Bonturi, “esse diálogo pode levar também a um novo patamar nas relações da OCDE com o Brasil”.

Participaram do seminário representantes do Ministério da Fazenda, Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Banco Central (BC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).