Economia

Brasil tinha 38,964 milhões atuando na informalidade no trimestre até outubro

Brasil tinha 38,964 milhões atuando na informalidade no trimestre até outubro Brasil tinha 38,964 milhões atuando na informalidade no trimestre até outubro Brasil tinha 38,964 milhões atuando na informalidade no trimestre até outubro Brasil tinha 38,964 milhões atuando na informalidade no trimestre até outubro

Principal motor do crescimento da ocupação ao longo dos trimestres de retomada da economia após a crise econômica provocada pela pandemia de covid-19, a informalidade do mercado de trabalho caiu no trimestre móvel terminado em outubro, mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

O total de trabalhadores informais foi de 38,964 milhões no período de agosto a outubro. Na comparação com o trimestre móvel terminado em julho, houve uma redução de 329 mil pessoas no contingente de trabalhadores informais, enquanto o número total de ocupados avançou, com empregos formais. Na comparação com um ano antes, são 753 mil pessoas a mais de ocupações tidas como informais.

Com isso, a taxa de informalidade ficou em 39,1% do total da população ocupada no trimestre móvel encerrado em outubro, abaixo tanto dos 39,8% do trimestre móvel imediatamente anterior quanto dos 40,7% de igual período de 2021.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a redução da informalidade foi motivada pelo aumento do número de empregos com carteira assinada no setor privado. Mesmo assim, o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, 13,372 milhões, com crescimento de 11,8% ante um ano antes, atingiu o maior nível desde o início da série histórica da Pnad, iniciada em 2012.

A queda da informalidade foi puxada também pela redução no total de trabalhadores por conta própria – normalmente, esses empregados trabalham na informalidade. Eles somaram 25,410 milhões no trimestre móvel até outubro.

Na comparação com o trimestre móvel até julho, o número de ocupados por conta própria caiu em 462 mil pessoas, recuo de 1,8%. Na comparação com igual período de 2021, são 227 mil trabalhadores por conta própria a menos, queda de 0,9%.

Por conta dessa dinâmica, Adriana Beringuy afirmou que o nível recorde do contingente de empregados sem carteira no setor privado não aponta para piora na qualidade do mercado de trabalho.