cachaça
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As cachaças de alambique produzidas no Brasil passarão a ter um selo de origem e autenticidade para aumentar a rastreabilidade do produto em meio aos recentes casos de contaminação de bebidas por metanol.

O selo de origem da cachaça de alambique, desenvolvido pela Associação Nacional da Cachaça de Alambique (Anpaq), deve ter a implementação no início de 2026.

Atualmente, já existe um selo em uso que atesta a origem das bebidas, mas a ideia da Anpaq é que, com a nova versão, os consumidores possam ter ainda mais segurança na rastreabilidade do produto.

A atualização mais recente do Ministério da Saúde, de sexta-feira, 10, indica 29 casos de intoxicação por metanol em bebidas contaminadas no País. Houve um aumento de cinco registros positivos de intoxicação pela substância com relação ao balanço anterior, divulgado na quarta-feira, 8.

Há 217 ocorrências que estão em investigação. Ainda conforme o ministério, houve o descarte de 249 casos. Segundo a pasta, não houve aumento no número de mortes na comparação com os dados de quarta: cinco óbitos confirmados, todos em São Paulo.

Na última quinta-feira, 9, o Ministério da Saúde informou que adquiriu um lote com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol. Ele terá destino ao tratamento das intoxicações, que vêm sendo causadas pelo consumo de bebidas adulteradas.

Cerca de mil ampolas continuarão em estoque e outras 1,5 mil unidades do fármaco começaram a ser distribuídas para o atendimento aos pacientes. São Paulo é o estado que recebe a maior quantidade em razão do maior número de casos.