A pimenta mais ardida do mundo está em Cariacica. O município é um dos que têm cultivo da pimenta Carolina Reaper no Brasil. A espécie foi registrada no Guiness Book Record, o Livro dos Recoredes, em 2013.
Em solo capixaba, a Carolina Reaper tem seu cultivo em uma propriedade de 60 mil metros quadrados, em Vila Cajueiro, zona rural de Cariacica.
De acordo com a Prefeitura de Cariacica, a Carolina Reaper começou a ser cultivada na cidade em 2019, logo após uma viagem que o produtor rural Rodrigo Batista fez aos Estados Unidos. Nesse sentido, de lá ele trouxe cinco sementes da especiaria.
Assim, o produtor plantou as sementes com o cultivo de 2.300 pés de pimenta na propriedade.
O agricultor passou a produzir artesanalmente um molho gourmet com maracujá e mostarda, além de geleias de cebola, goiaba e abacaxi com hortelã. Além disso, ele produz outros derivados da planta.
O secretário de Agricultura e Pesca de Cariacica, Nilson Teixeira, afirmou que a secretaria apoia a comercialização desses produtos em feiras e em outros estabelecimentos.
Cultivo de outras pimentas
Apesar de o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) informar que não há registro de outros locais que cultivam a Carolina Reaper, o Espírito Santo tem uma forte produção da pimenta-do-reino.
Em 2024, o Estado produziu 73.472 toneladas da espécie. Os principais municípios produtores são: São Mateus, Rio Bananal e Jaguaré. Em 2023, os três municípios foram responsáveis por 26.040 t, 7.700 t e 7.410 t, respectivamente.