Economia

Cervejas ganham instrução normativa que define regras de qualidade

Cervejas ganham instrução normativa que define regras de qualidade Cervejas ganham instrução normativa que define regras de qualidade Cervejas ganham instrução normativa que define regras de qualidade Cervejas ganham instrução normativa que define regras de qualidade

O Ministério da Agricultura publicou na terça-feira, 10, as novas normas de qualidade para a cerveja produzida no Brasil. A Instrução Normativa número 65, publicada no Diário Oficial da União (DOU), traz as classificações e denominações do produto, determina os ingredientes permitidos e proibidos e estabelece padrões de rotulagem para a cerveja.

Permite, também, a adição de produtos de origem animal como o leite e mel, além de madeira às leveduras do gênero Saccharomyces, informa o Ministério da Agricultura, em nota.

“A quantidade de malte que deve estar presente na cerveja não será alterada, que deve ser de, pelo menos, 55% do extrato primitivo da bebida, ou seja, da quantidade de açúcares que são utilizados pela levedura antes da fermentação”, determina a IN. “O eventual uso de outros ingredientes deverá ficar explícito na rotulagem.”

A norma publicada nesta quarta complementa a alteração feita em julho, no Decreto 6.871/2009, trazendo as disposições específicas para a produção, comercialização e rotulagem da cerveja no país. A IN também revoga instruções normativas anteriores que traziam regras para a produção do produto.

Para o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cerveja, Carlo Lapolli, “a evolução não vai alterar o custo final do produto e vai facilitar o registro de novas cervejarias no Ministério. É consenso no setor cervejeiro que o consumidor está ávido por novidades e o país precisa acompanhar o mercado internacional, com produtos modernos e de maior valor agregado”, diz.

Atualmente, o setor cervejeiro do Brasil é o terceiro maior do mundo, com mais de 1.000 empresas registradas e 14 bilhões de litros consumidos por ano. O setor garante cerca de 2,7 milhões de empregos com um faturamento de R$ 100 bilhões e arrecadação de impostos da ordem de aproximadamente R$ 30 bilhões.