Economia

Chanceler argentino diz que país confia nas instituições brasileiras

Chanceler argentino diz que país confia nas instituições brasileiras Chanceler argentino diz que país confia nas instituições brasileiras Chanceler argentino diz que país confia nas instituições brasileiras Chanceler argentino diz que país confia nas instituições brasileiras

Brasília – O ministro de Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, disse que o país vizinho acompanha a crise política brasileira e confia nas instituições brasileiras. Faurie visitou o Brasil nesta sexta-feira (14) e se encontrou com o presidente Michel Temer e com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

“O Brasil é nosso parceiro e tudo o que acontece aqui é primeira prioridade. Confiamos plenamente em todos os mecanismos institucionais do Brasil”, afirmou, em conversa com jornalistas na Embaixada da Argentina.

O chanceler lembrou que na próxima quinta-feira (20) o Brasil recebe a presidência do Mercosul. Ele afirmou que, mesmo em meio à crise política, a equipe brasileira continua com as negociações do acordo de livre comércio com a União Europeia, assim como os argentinos.

“Podemos encontrar uma viabilidade e ser um modelo em um momento em que todos dizem que não existirá acordo de livre comércio. A resposta neste momento é um comércio inteligente”, afirmou.

Faurie disse que há três reuniões marcadas neste ano para discutir o tema e que a expectativa é que os termos gerais do acordo sejam anunciados em dezembro.

O chanceler disse que Temer teve uma “grande deferência” ao recebê-lo pela manhã, e que não foram discutidas questões relativas à crise política. “A questão interna da política é de cada um”.

Mais cedo, os ministros da Argentina e do Brasil anunciaram que assinarão um acordo para acabar com a bitributação de produtos no comércio entre os dois países. O secretário de Relações Econômicas Internacionais da Argentina, Horácio Reyses, disse que o aumento no déficit argentino no comércio com o Brasil não é preocupante. “Buscamos o aumento do comércio entre os dois países”, acrescentou.