Economia

China busca conter especulação no mercado de minério de ferro

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As tentativas da China de conter a especulação no mercado de minério de ferro levaram para baixo os preços do aço, mas os mercados esperam que isso não tenha impacto duradouro. As preocupações sobre a intervenção chinesa têm aumentado, num momento em que a demanda pelo minério de ferro tem sido contida por restrições à produção de aço da China, a fim de melhorar a qualidade do ar para a Olimpíada de Inverno e os Jogos Paraolímpicos de Pequim.

O preço pago pela carga física da matéria-prima recuou 8,8% nesta terça-feira, a US$ 136,20 a tonelada, segundo monitoramento diário do preço da S&P Global Platts. Na quarta-feira, os futuros chineses estendiam as perdas na Bolsa de Commodities de Dalian.

A China advertiu algumas empresas sobre especulação ou armazenamento indevido, enquanto implementa outras medidas, como a elevação de tarifas para as negociações no mercado futuro. Pequim está frustrada com o salto no preço do minério de ferro, para mais de US$ 150 a tonelada neste mês, de US$ 90 a tonelada em novembro.

Segundo analistas, porém, a intervenção deve ter vida curta em sua influência sobre os preços. O Morgan Stanley diz que os reguladores da China já se voltaram sobre o mercado de minério de ferro, em momentos de preços elevados, o que já disparou três ondas de vendas no último um ano e meio.

Os preços, porém, tendem a se recuperar dentro de uma semana, conforme os fundamentos de oferta e demanda apoiam o quadro, lembra o Morgan. O banco projeta que o preço médio do minério de ferro fique em US$ 175 a tonelada, no segundo trimestre deste ano.