Economia

China promete mais incentivos fiscais para impulsionar demanda doméstica ante desaceleração

China promete mais incentivos fiscais para impulsionar demanda doméstica ante desaceleração China promete mais incentivos fiscais para impulsionar demanda doméstica ante desaceleração China promete mais incentivos fiscais para impulsionar demanda doméstica ante desaceleração China promete mais incentivos fiscais para impulsionar demanda doméstica ante desaceleração

Formuladores de políticas da China anunciaram novas medidas com o objetivo de impulsionar o consumo interno, em mais uma tentativa de reavivar a economia. O principal órgão de planejamento econômico do país prometeu fornecer mais incentivos fiscais para encorajar empresas e famílias a comprar novos bens de consumo e equipamentos, expandindo o âmbito de programas já anunciados este ano.

O governo chinês irá destinar 300 bilhões de yuans, ou cerca de US$ 42 bilhões, em recursos levantados com a emissão de títulos federais de longo prazo para apoiar o programa de renovação de bens e equipamentos, segundo comunicado conjunto da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento (NDRC, pela sigla em inglês) e do Ministério das Finanças. Cerca de metade do montante será alocada para empresas e a outra metade será utilizada por governos locais para financiar iniciativas destinadas a estimular o consumo.

Autoridades chinesas também prometeram incluir mais setores, como o de energia, no programa de renovação de equipamentos, e oferecer mais apoio aos consumidores para compras de veículos elétricos e eletrodomésticos.

Em paralelo, o principal regulador de ativos estatais da China anunciou nesta sexta-feira, 26, que empresas estatais sob o comando do governo central deverão investir mais de 3 trilhões de yuans na atualização de seus equipamentos nos próximos cinco anos.

As medidas vieram após líderes chineses reiterarem o compromisso de garantir que a economia da China cresça em torno de 5% este ano. Economistas, porém, dizem que cumprir essa meta exigirá esforços políticos bem mais ousados, visto que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês desacelerou mais do que o esperado no segundo trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.