Economia

Circular do BC também dá mais agilidade ao processo de entrada de novos arranjos

Circular do BC também dá mais agilidade ao processo de entrada de novos arranjos Circular do BC também dá mais agilidade ao processo de entrada de novos arranjos Circular do BC também dá mais agilidade ao processo de entrada de novos arranjos Circular do BC também dá mais agilidade ao processo de entrada de novos arranjos

No pacote de ações anunciado pelo Banco Central para reduzir custos e incentivar a eficiência no setor de cartões de débito, uma das medidas simplifica e dá mais agilidade para que novas empresas entrem no segmento de arranjos de pagamento. O incentivo à entrada de novos concorrentes está incluída na Circular 3.885.

O texto estabelece que novas empresas que atuem como emissoras de moeda eletrônica, emissoras de instrumento de pagamento pós-pago ou credenciadoras não precisarão de autorização prévia do BC. O aval da autoridade monetária será exigido somente quando houver giro anual maior que R$ 500 milhões ou com pelo menos R$ 50 milhões em recursos mantidos em contas de pagamento.

Segundo o BC, a decisão de facilitar a atuação de pequenas empresas “reforça o foco da regulação e na supervisão daquelas instituições que geram maior risco ao sistema”. “Ao mesmo tempo, reduzem, proporcionalmente os custos, aumentando a flexibilidade para a entrada de novos participantes que possam aumentar a concorrência no mercado, a inovação e o desenvolvimento de novos produtos”, cita a nota do BC.

Entre as demais medidas, a Circular 3.886 reduz custos regulatórios para os operadores. Prevista para 28 de setembro, a entrada na liquidação centralizada dos subcredenciadores passará a ser obrigatória apenas para aqueles que têm giro anual maior que R$ 500 milhões. Essas empresas representam cerca de 90% desse mercado, segundo o BC. Para empresas de menor porte, não será exigida a adesão à liquidação centralizada.

Outra mudança é a que retira do BC a regulação os sistemas de pagamentos de programas governamentais de benefícios, como os de alimentação. “Como esses programas já são regulados por outros órgãos de governo, busca-se evitar maior custo regulatório imposto pela regulação duplicada”, cita a nota do BC.