Economia

CMO aprova relatório final do projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025

O texto segue para apreciação do Congresso Nacional, que deve realizar sessão conjunta para aprovar a peça

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CMO aprova relatório final do projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 CMO aprova relatório final do projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 CMO aprova relatório final do projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 CMO aprova relatório final do projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025
Ao ler o parecer, Angelo Coronel disse que os principais programas sociais estão garantidos. Foto: Lula Marquês/Agência Brasil.
Ao ler o parecer, Angelo Coronel disse que os principais programas sociais estão garantidos. Foto: Lula Marquês/Agência Brasil.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou, por votação simbólica, o relatório final do projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, em sessão nesta quinta-feira (20). Os 25 destaques apresentados pelos parlamentares foram rejeitados.

O texto segue para apreciação do Congresso Nacional, que deve realizar sessão conjunta para aprovar a peça.

O parecer do relator Angelo Coronel (PSD-BA), publicado nesta quinta-feira, prevê um superávit primário de R$ 15 bilhões neste ano, com pagamentos em precatórios retirados do limite de gastos anual.

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Além disso, o parlamentar alocou R$ 89,4 bilhões em investimentos neste ano, respeitando o piso de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) destinados a esse tipo de despesa. Com um PIB estimado em R$ 12,4 trilhões, o piso seria de R$ 74,3 bilhões.

O senador aceitou um acréscimo de R$ 3 bilhões para o Vale-Gás, o aumento de despesas previdenciárias em R$ 8,3 bilhões e o crescimento de R$ 338,6 milhões no seguro-desemprego.

Houve ainda redução de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família e de R$ 4,8 bilhões em ações de apoio à implantação de Escolas em Tempo Integral. De acordo com o relator, essas mudanças somaram R$ 40 bilhões.

O parecer também fixa em cerca de R$ 50 bilhões o montante destinado às emendas parlamentares, com os identificadores RP-6, RP-7 e RP-8.

O crescimento das emendas parlamentares está baseado nos porcentuais da Receita Corrente Líquida (RCL), de 2% para as emendas individuais e 1% para as emendas de bancada. As emendas de comissão ficaram em R$ 11,5 bilhões.

O relatório prevê ainda um montante de R$ 27,9 bilhões para aumentos de despesa com pessoal. Ao todo, R$ 5,35 bilhões serão destinados à criação e/ou provimento de cargos, funções e gratificações nos Três Poderes, no Ministério Público da União e na Defensoria Pública da União, diz o documento.

Outros R$ 22,51 bilhões serão destinados à concessão de vantagens, aumentos de remuneração e alterações de estrutura de carreiras.

Ao ler o parecer, Coronel, disse que os principais programas sociais estão garantidos e mencionou o Bolsa Família (R$ 160 bilhões), o Vale-Gás (R$ 3,6 bilhões), o Farmácia Popular (R$ 4,2 bilhões), as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes (R$ 4,2 bilhões), além da Saúde (R$ 233 bilhões) e da Educação Pública (R$ 167 bilhões).

Ele também afirmou que o seu parecer preserva mais de R$ 60 bilhões para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que mantém os reajustes de R$ 22 bilhões acordados para o funcionalismo público, com garantia de pagamento retroativo.