Economia

CNC corrige informações de índice de confiança do empresário de maio

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A Confederação Nacional do Comércio (CNC) esclareceu no período da tarde desta quarta-feira, 29, que, por um erro ainda não identificado na tecnologia do órgão, o link da pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de maio, divulgado mais cedo, remeteu para a pesquisa de maio de 2016, e não maio de 2019, como era aguardado pela imprensa.

Conforme os números corretos da pesquisa, a confiança do comércio brasileiro piorou em maio em relação a abril e as perspectivas de investimento caíram, o que levou a CNC a reduzir de 5,4% para 4,9% a previsão de vendas este ano, ante alta de 6% prevista em janeiro.

Segundo o levantamento da entidade, o Icec alcançou 122,4 pontos percentuais, uma queda de 0,8% em relação a abril, porém 7,6% acima de igual período do ano anterior.

“Acreditamos que, com as reformas essenciais como a da Previdência, poderemos mudar esse quadro e diminuir a cautela dos empresários”, afirmou em nota o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

De acordo com o levantamento da CNC, o subíndice do Icec que mede as condições atuais do empresário do comércio caiu 0,5% na comparação com abril, aos 100,6 pontos, mas subiu 13,2% em relação a maio de 2018.

O subíndice que mede as expectativas para os próximos meses caiu 1,2%, para 163,6 pontos, mas superior em 0,1% na comparação com um ano atrás. Já os investimentos tiveram queda de 0,3% contra abril deste ano e alta de 6,1% na comparação anual.

“O desempenho frustrante da economia brasileira no início de 2019 reduziu o porcentual de empresários que percebem melhora corrente na economia. Em maio, a maioria dos varejistas brasileiros (52,7%) ainda considera o ritmo de atividade melhor do que há um ano – porcentual menor do que o registrado há três meses (59,9%). Ainda assim, esse porcentual se mostra maior do que o registrado em maio de 2018 (42,7%)”, informou a CNC.

Na passagem de abril para maio, a avaliação das condições da economia foi o componente da avaliação das condições correntes a registrar a maior queda, de 1,4%.

A CNC observou que as perspectivas de melhora da atividade econômica registraram queda pelo terceiro mês seguido, de 2,1%, mas que a ampla maioria dos entrevistados (92,2%) ainda aposta na melhora da economia nos próximos meses. O porcentual, no entanto, está abaixo dos 95,3% registrados em fevereiro deste ano.

“Após oito meses de avanços mensais, a confiança dos empresários do comércio, que já havia recuado em abril, voltou a retroceder no mês de maio. A queda desse importante componente da reativação dos investimentos tem se mostrado compatível com as sucessivas revisões das expectativas para o crescimento da economia brasileira em 2019”, explicou a CNC, considerando que apesar de ainda com números negativos, a percepção do comerciante é melhor do há um ano.

A entidade projeta para este ano saldo positivo de 105 mil postos de trabalho em todo o varejo. “Se confirmado, esse será o maior quantitativo de vagas abertas no setor desde 2014 (154,4 mil)”, disse a CNC em nota.