Economia

CNI defende aprovação de reformas para manter juros em níveis baixos

Já a Firjan destacou que a redução no ritmo da queda da taxa Selic já era esperada, segundo a própria sinalização prévia do Copom

CNI defende aprovação de reformas para manter juros em níveis baixos CNI defende aprovação de reformas para manter juros em níveis baixos CNI defende aprovação de reformas para manter juros em níveis baixos CNI defende aprovação de reformas para manter juros em níveis baixos

A manutenção dos juros baixos depende do ajuste fiscal e da aceleração das reformas estruturais, sobretudo a da Previdência, disse hoje (25) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em nota, a entidade elogiou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic (juros básicos da economia) para 7,5% ao ano, mas ressaltou que medidas adicionais precisam ser tomadas para garantir que não volte a subir.

Para a CNI, a decisão do Copom é resultado da queda da inflação e da elevada ociosidade na atividade econômica brasileira. Mesmo assim, os juros podem subir se os ajustes não forem feitos. “Caso contrário, para manter a inflação estável, o Banco Central será forçado a reverter a trajetória de redução de redução dos juros”, alertou a CNI.

“O corte dos juros básicos da economia para 7,5% ao ano é um fato muito positivo para a economia brasileira”, acrescentou a entidade em nota. Segundo a CNI, os juros mais baixos, no curto prazo, estimularão o consumo e os investimentos, contribuindo para a recuperação da economia no país. No longo prazo, ressaltou a confederação, os juros baixos melhoram a competitividade do país.

Firjan

Em nota, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) destacou que a redução no ritmo da queda da taxa Selic já era esperada, segundo a própria sinalização prévia do Copom.

“O foco passa a ser qual o novo nível da taxa básica de juros. O grande desafio da economia brasileira é voltar a crescer, com inflação e juros baixos. Nesse sentido, o Sistema Firjan entende que a aprovação da agenda de reformas é o fator determinante. A reforma da Previdência é a prioridade, sendo imprescindível sua votação ainda este ano pelo Congresso Nacional”, acrescentou a Firjan.