Economia

Com cenário externo atual, Brasil tem de fazer agenda andar para proteger economia, diz Haddad

Com cenário externo atual, Brasil tem de fazer agenda andar para proteger economia, diz Haddad Com cenário externo atual, Brasil tem de fazer agenda andar para proteger economia, diz Haddad Com cenário externo atual, Brasil tem de fazer agenda andar para proteger economia, diz Haddad Com cenário externo atual, Brasil tem de fazer agenda andar para proteger economia, diz Haddad

Com o recrudescimento da crise internacional pela eclosão do conflito entre o Hamas e Israel, se faz necessário acelerar a agenda de trabalho doméstica para que se possa proteger a economia brasileira. A avaliação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que nesta segunda-feira, 9, cumpre agenda na capital paulista.

De acordo com o ministro, que concedeu entrevista coletiva no período da manhã para anunciar a nova fase do Programa Desenrola, por enquanto, até o final do ano, a agenda de trabalho está estabelecida com o Senado e a Câmara dos Deputados Federais.

“Mas com o cenário externo se complicando, nosso desafio é fazer agenda interna avançar o mais rápido possível para proteger a economia brasileira. Agora, tem um momento de preocupação externa. De novo, temos que votar e fazer as mudanças necessárias pra proteger a economia brasileira”, disse Haddad.

Perguntado sobre os impactos da guerra em Israel sobre a economia mundial e a brasileira, uma vez que o conflito está levando a aumentos do preço do petróleo, projetando aumento de inflação e de juro nos Estados Unidos, Haddad disse que sobre “juros nos Estados Unidos e preço do petróleo não nos compete decidir”.

“O cenário externo é desafiador, mas temos uma agenda econômica. Temos que aguardar porque as coisas são muito voláteis. O petróleo bateu em US$ 83 na semana passada. A pior coisa é tomar decisões precipitadas, vamos avaliar. O preço do petróleo estava em um momento melhor. Agora, com este episódio conflito entre Hamas e Israel vamos ver como se desdobra”, disse o ministro reiterando que o governo brasileiro não irá tomar nenhuma decisão precipitada que possa vir a colocar em risco a agenda econômica brasileira em curso.