Economia

Com isenção na cesta básica, carnes ficarão mais baratas? Saiba mais

A matéria agora passará para votação no Senado e caso seja aprovada, seguirá para a sanção do presidente da república

Com isenção na cesta básica, carnes ficarão mais baratas? Saiba mais Com isenção na cesta básica, carnes ficarão mais baratas? Saiba mais Com isenção na cesta básica, carnes ficarão mais baratas? Saiba mais Com isenção na cesta básica, carnes ficarão mais baratas? Saiba mais
Foto: Reprodução/ Freepik

Na última quarta-feira (9), a Câmara dos Deputados votou favoravelmente a incluir proteínas animais com alíquota zero à cesta básica. Isso inclui carnes vermelhas e brancas, como boi e frango. 

A matéria agora passará para votação no Senado e caso seja aprovada, seguirá para a sanção do presidente da república. 

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Com a notícia, muitos brasileiros e capixabas se perguntam se com a isenção, os produtos se tornarão mais baratos e acessíveis para os consumidores no dia a dia em supermercados e feiras. 

O mestre em Direito Tributário, Leonardo Bertuloso, explica que a tendência é que os produtos tenham queda e que o consumidor final veja os itens ficarem mais baratos. 

“A tendência é que esses produtos fiquem mais baratos para o consumidor final, para quem vai ao supermercado compra o frango para levar para casa, compra carne para fazer em casa. A tendência é que baixe pelo menos um pouco os valores”, disse. 

Apesar disso, o especialista esclarece que essa queda nos preços depende de vários fatores, inclusive que as empresas repassem os valores ao consumidor. 

Além das carnes, o sal também passará a integrar a cesta básica isento de impostos. De acordo com o especialista, o produto, usado com parcimônia, pode ser bem-vindo à saúde dos brasileiros. 

“Na verdade, o sal pode ser um vilão, mas também pode ser um fator de importância na saúde. O Brasil já teve casos em que houve epidemia de bócio, há muito tempo, decidiu-se por acrescentar iodo ao sal, que é um produto que já é barato e pode ficar mais barato ainda, para levar essa continuidade de saúde, sem consumo em excesso”, relata. 

Além disso, Bertuloso lembra que o sal também é utilizado como forma de conservação de alimentos em alguns locais do país. 

Segundo o especialista, caso a lei seja sancionada, a previsão é que passe a ser implementada em 2026 e que esta transição siga até o ano de 2033. “Não é da noite para o dia que o contribuinte vai conseguir se adaptar”, alerta. 

Leia Também: CNI: 77% dos brasileiros rejeitam aumento de impostos

*Com informações do repórter Gabriel Cavalini, da TV Vitória/Record 

Guilherme Lage, repórter do Folha Vitória
Guilherme Lage

Repórter

Formado em Jornalismo, é repórter do Folha Vitória desde 2023. Amante de música e cinema.

Formado em Jornalismo, é repórter do Folha Vitória desde 2023. Amante de música e cinema.