Economia

Comando do Banco do Brasil ainda está indefinido

Comando do Banco do Brasil ainda está indefinido Comando do Banco do Brasil ainda está indefinido Comando do Banco do Brasil ainda está indefinido Comando do Banco do Brasil ainda está indefinido

Brasília – O adiamento do anúncio do comando dos bancos públicos se deve à falta de nome para a presidência do Banco do Brasil, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. Os aliados do presidente em exercício, Michel Temer, apontavam a permanência do atual dirigente, Alexandre Abreu, mesmo que temporariamente. Mas, a partir desta semana, passaram a cogitar o nome do atual presidente da Infraero, Gustavo do Vale, para o cargo, como indicação do PMDB.

A recepção ao nome dele, afirmam alguns integrantes do governo, não foi das melhores. Na terça-feira, 17, as ações do BB caíram 4,83%.

Também na terça, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o anúncio dos presidentes, sem data para acontecer, não significa que trocará o comando de todos os bancos. “Mudanças podem ocorrer nos próximos dias, semanas ou meses.”

Em relação à Caixa, o nome dado como certo é do ex-ministro Gilberto Occhi, que é funcionário de carreira do banco. No entanto, fontes da área econômica afirmaram que o acordo com o PP, responsável pela indicação, não estava 100% fechado. O presidente do partido, Ciro Nogueira (PP-PI), rebateu.”Tanto Temer como Meirelles ficaram felizes e aprovaram o nome de Occhi” disse.

Occhi já esteve com alguns vice-presidentes da Caixa e analisa a situação atual do banco, com preocupação em relação à inadimplência, que fechou o primeiro trimestre em 3,51% – a estimativa é que suba a 3,86% até o fim do ano. Ele defendeu a “privatização”gradual de três áreas do banco: seguros, loterias e cartões.

Como o jornal o Estado de S. Paulo mostrou, a posterior abertura de capital da Caixa seria marca do governo Temer. Com frustração de recursos e dificuldades em entregar metas fiscais, abertura de capital (seguros) ou concessão (loterias) para a iniciativa privada engordaria os cofres públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.