Economia

Confiança da Construção cai 2,5 pontos em maio ante abril, revela FGV

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São Paulo – O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,5 pontos em maio, atingindo 74 pontos, informou a instituição nesta sexta-feira, 26. O indicador, assim, devolveu os discretos ganhos dos últimos meses e retornou ao nível de setembro de 2016 (74,2 pontos).

Mesmo sem ainda captar o aumento de incertezas no ambiente político, segundo a coordenadora de projetos da construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, a queda na confiança no mês foi determinado pela piora das avaliações dos empresários sobre a situação atual e sobre o futuro dos negócios. Ana Maria afirmou que o retração na confiança reflete a situação de fragilidade do cenário para o setor da construção.

“A avaliação dominante entre as empresas é que o quadro está melhor do que no ano passado, mas ainda não mostra dinamismo para uma possível recuperação. A percepção em relação à situação corrente vem oscilando em patamares muito baixos, levando a uma calibragem para baixo de expectativas. A pesquisa ainda não captou o aumento de incerteza no ambiente político, que pode postergar ainda mais a retomada dos investimentos”, comentou Ana Maria.

O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 3,0 pontos, para 84,6 pontos, com contribuição maior do indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que recuou 3,8 pontos, para 85,6 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA-CST) teve declínio de 2,0 pontos, para 63,7 pontos, devolvendo a alta de 2,9 pontos do mês anterior. O destaque é a queda de 2,2 pontos no subíndice que mede situação dos negócios correntes, que atingiu 64,6 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor caiu de 0,7 ponto porcentual e alcançou 62,1% em maio, o menor nível da série.

A FGV também mencionou que o mercado de trabalho no setor de construção ainda deve se manter em queda por algum tempo. “Com a atividade mantendo-se em nível muito baixo e as expectativas de melhora se revertendo, as empresas do setor continuam com tendência a desmobilizar mão de obra.”