Economia

Confiança da Construção sobe 0,40 ponto em maio, diz FGV

Confiança da Construção sobe 0,40 ponto em maio, diz FGV Confiança da Construção sobe 0,40 ponto em maio, diz FGV Confiança da Construção sobe 0,40 ponto em maio, diz FGV Confiança da Construção sobe 0,40 ponto em maio, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,4 ponto em maio ante abril, alcançando 82,4 pontos.

Segundo a FGV, a ligeira alta da confiança decorre da melhora das expectativas de curto prazo, que compensaram a piora das avaliações atuais dos empresários do setor. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 2,1 pontos, para 94,8 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou em maio, com variação de -1,2 ponto, para 70,5 pontos.

A coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Ana Maria Castelo, avalia que o recuo no indicador de situação atual, após três meses seguidos de alta, não significa uma mudança de tendência, mas uma confirmação de que a recuperação da atividade segue muito lenta.

“Se por um lado, as expectativas mostram que o empresário continua acreditando na alta da demanda para os próximos meses, o ritmo de crescimento indica que a volta do setor ao patamar anterior à crise não ocorrerá no curto/médio prazo”, completa.

O principal responsável pelo avanço do IE foi o índice que mede a tendências dos negócios para os próximos seis meses, que subiu 2,5 pontos, para 95,9 pontos. Já a contribuição maior para a queda do ISA foi o indicador que mede a situação dos negócios no momento, que caiu 1,3 ponto, 72,7 pontos.

Segundo a pesquisa com empresários, a demanda insuficiente é a principal limitação enfrentada pelas empresas desde julho de 2014, porcentual que alcançou quase 60% em julho de 2016. Em maio, a demanda (ou a falta de) se manteve no topo da lista, mas regrediu para 51% das assinalações, confirmando o lento avanço da atividade.

As empresas também relatam limitações como o cenário macroeconômico. “De fato, o cenário macroeconômico adverso agravado por Incerteza Política atinge diretamente as decisões de investir e tem contribuído para as perspectivas de baixo crescimento do setor em 2018.”

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) recuou 0,3 ponto porcentual, chegando a 64,7%. Os NUCIs para mão de obra e de máquinas e equipamentos também caíram, 0,3 e 0,4 ponto porcentual, respectivamente.

A edição de maio de 2018 coletou informações de 675 empresas entre os dias 2 e 22 deste mês.

A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 26 de junho de 2018.