Economia

Confiança empresarial sobe 0,1 ponto em agosto ante julho

Confiança empresarial sobe 0,1 ponto em agosto ante julho Confiança empresarial sobe 0,1 ponto em agosto ante julho Confiança empresarial sobe 0,1 ponto em agosto ante julho Confiança empresarial sobe 0,1 ponto em agosto ante julho

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) teve ligeiro avanço de 0,1 ponto em agosto ante julho, alcançando 91,6 pontos, informou nesta quinta-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,4 ponto, o quinto mês consecutivo de retração.

“No bimestre julho-agosto, a confiança empresarial recuperou apenas um dos quatro pontos perdidos no trimestre anterior. Ao estacionar em um patamar baixo, estes indicadores sugerem que a economia continua evoluindo muito lentamente, provocando desânimo no meio empresarial e afetando as expectativas. Diante de um quadro de incertezas internas e externas, é difícil imaginar que a confiança suba de forma consistente até o final de outubro, quando termina o período eleitoral”, avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) reúne os dados das sondagens da Indústria de Transformação, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.

Em agosto, o Índice de Situação Atual caiu 0,3 ponto, para 89,6 pontos, revelando uma piora na percepção dos empresários sobre o momento presente da economia. Já o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 0,5 ponto, para 98,1 pontos. Segundo a FGV, o resultado torna “evidente que a tendência de elevação da confiança que vinha ocorrendo desde o início de 2017 perdeu fôlego ao longo do primeiro semestre”.

A maior queda entre os componentes foi a do Índice de Confiança da Construção (-1,6 ponto). Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Confiança de Serviços (+1,5 ponto) exerceu a maior contribuição positiva para a alta do indicador global. O Índice de confiança do Comércio avançou 1,1 ponto, enquanto o da Indústria caiu 0,4 ponto.

No mês de agosto, houve melhora na confiança em 51% dos 49 segmentos que integram o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta cresceu pelo segundo mês consecutivo, para 47% do total.

A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.964 empresas dos quatro setores entre os dias 1 e 24 de julho.