Economia

Confiança na indústria da construção cresce em novembro, diz CNI

Confiança na indústria da construção cresce em novembro, diz CNI Confiança na indústria da construção cresce em novembro, diz CNI Confiança na indústria da construção cresce em novembro, diz CNI Confiança na indústria da construção cresce em novembro, diz CNI

Apesar de os resultados da indústria da construção não apresentarem ainda resultados “robustos” de melhora, a expectativa do setor mostra otimismo para os próximos meses. Essa é a conclusão da pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quarta-feira, 28, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI da Construção) atingiu 60,7 pontos em novembro, um crescimento de 8,6 pontos em relação a outubro, o que levou o indicador ao maior valor desde maio de 2012.

Esse aumento do índice, segundo a CNI, mostra que a percepção dos empresários melhorou em relação às condições atuais dos negócios e da economia.

O nível de atividade do setor apresentou ligeiro aumento, atingindo 47,4 pontos em outubro, ante 45,7 pontos do mês anterior. Apesar disso, o indicador ainda está abaixo de 50 pontos, que é a linha divisória, onde acima de 50 pontos a atividade está crescendo e abaixo, mostra queda.

“A recuperação da indústria da construção depende de um crescimento econômico mais robusto a ponto de os consumidores demandarem os serviços do setor. Além disso, políticas que facilitam o acesso a financiamentos de longo prazo tendem a estimular o setor”, diz a economista da CNI Dea Fioravante.

O índice de utilização da capacidade de operação ficou em 59% em outubro, ante 61% registrado em setembro. Isso significa que a construção operou com 41% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal parados no mês passado. “As empresas de pequeno porte são as que operam com capacidade mais baixa, 54%. Já as de grande porte operam acima da média, com 61% da capacidade”, informa a pesquisa. Ou seja, nas pequenas empresa a ociosidade é de 46% e, nas grandes, de 39%. O indicador de número de empregados ficou praticamente estável, em 44,9 pontos em outubro, mas ainda abaixo dos 50 pontos.

Expectativas

Com relação às expectativas futuras, a pesquisa mostra otimismo dos empresários do setor da construção. O indicador que mede a confiança em relação às condições atuais cresceu 6 pontos em relação a outubro e ficou em 49,2 pontos. O índice de expectativas cresceu 9,8 pontos frente a outubro e atingiu 66,5 pontos, mostrando que os empresários esperam a melhora dos negócios e da economia nos próximos seis meses. Os indicadores de confiança variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas.

A pesquisa mostra que os demais indicadores de expectativas também ficaram acima de 50 pontos, o que confirma o otimismo do setor. O levantamento revela que os industriais esperam aumento do nível de atividade, da contratação de novos empreendimentos e serviços e do número de empregados. “A definição do cenário eleitoral traz a perspectiva de mudança e de aprovação das reformas necessárias à recuperação da economia”, afirma Dea Fioravante.

Apesar do otimismo, os empresários estão cautelosos com relação aos investimentos em compras de máquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento, inovação de produto e processo.

O índice de intenção de investimento ficou em 32,5 pontos neste mês, mesmo valor de outubro, e está 1,1 pontos abaixo da média histórica, que é de 33,6 pontos. O índice de intenção de investimentos varia de zero a cem pontos. Quanto menor o índice, menor é a intenção de investimento.

A pesquisa foi feita entre 1º e 14 de novembro com 569 empresas do setor. Dessas, 196 são pequenas, 248 são médias e 125 são de grande porte.