Economia

'Conseguimos formatar reforma tributária que atende sociedade brasileira', diz Haddad

‘Conseguimos formatar reforma tributária que atende sociedade brasileira’, diz Haddad ‘Conseguimos formatar reforma tributária que atende sociedade brasileira’, diz Haddad ‘Conseguimos formatar reforma tributária que atende sociedade brasileira’, diz Haddad ‘Conseguimos formatar reforma tributária que atende sociedade brasileira’, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados, dizendo que foi possível formatar uma medida que “atende à sociedade brasileira”. “Nós tivemos quase 400 votos a favor da reforma, que estava há 30 anos aguardando aprovação. Eu penso que nós conseguimos formatar uma reforma que atende a sociedade brasileira, por isso está sendo comemorada”, afirmou o ministro durante participação no programa “Bom dia Ministro”.

Haddad destacou que a reforma foi aprovada com participação de diferentes setores, como a Frente Parlamentar do Agronegócio e de micro e pequenas empresas. “Você não teria tido os votos que tivemos na Câmara se o agro fosse contra”, pontuou.

O ministro ainda reforçou que a proposta aprovada na Câmara não muda o funcionamento do sistema Simples Nacional, utilizado pelos prestadores de serviços do País. “Você que tem prestadora de serviços até o limite do Simples, não está minimamente afetado pela reforma”, destacou o ministro, salientando que é preciso trazer “esclarecimento” sobre o que de fato a reforma influencia. “Esse negócio de fake news é muito ruim, outro dia falaram que eu iria tributar o Pix”, mencionou.

Na avaliação de Haddad, a aprovação da reforma tributária poderia chegar a 100% dos votos na Câmara, caso não houvesse orientação contrária por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Não teve 100% porque o Bolsonaro, desavisado, avisou que tinha que ser contra, depois o próprio Valdemar Costa Neto (presidente do PL), falou para todo mundo ouvir que ele errou e iria se reposicionar no Senado”, explicou. “Temos de aprovar essa reforma, são 30 anos esperando”, emendou o ministro.