Economia

Conselho da UE já aprovou 12 planos nacionais para uso de fundo de recuperação

Conselho da UE já aprovou 12 planos nacionais para uso de fundo de recuperação Conselho da UE já aprovou 12 planos nacionais para uso de fundo de recuperação Conselho da UE já aprovou 12 planos nacionais para uso de fundo de recuperação Conselho da UE já aprovou 12 planos nacionais para uso de fundo de recuperação

O Conselho Europeu aprovou planos de 12 países para uso dos recursos mobilizados no âmbito do fundo de recuperação: Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Letônia, Luxemburgo, Portugal, Eslováquia e Espanha. O programa tornará disponível um total de 675,2 bilhões de euros em subsídios e empréstimos aos membros da União Europeia.

Durante reunião nesta terça-feira, 13, o Conselho para as Questões Econômicas e Financeiras (Ecofin), que reúne os ministros das finanças do bloco, discutiu a implementação do projeto. “Ao concentrar nossas reformas e investimentos em metas verdes e digitais, podemos sair da crise mais fortes. Esta é uma oportunidade sem precedentes para remodelar nossa economia e torná-la mais resistente para o futuro”, disse o ministro das finanças da Eslovênia, Andrej Ircelj, que presidiu o encontro.

Os ministros também concluíram avaliações sobre o cenário macroeconômico da região. Eles destacaram que a atividade melhorou nos últimos meses, em meio ao relaxamento das restrições à mobilidade impostas por conta do covid-19, embora “as incertezas permaneçam elevadas”. O grupo também defendeu a importância da contínua coordenação entre os países para lidar com os desequilíbrios na economia.

O Ecofin acrescentou que a crise do coronavírus conteve os avanços recentes da UE no combate aos desequilíbrios e pode elevar os riscos à estabilidade econômico. Segundo o Conselho, a dívida pública aumentou por conta das medidas emergenciais e deve ser ajustada em médio prazo.

“A dívida privada (principalmente de empresas) aumentou para lidar com as quedas de receita resultantes de “lockdowns”. Possíveis dificuldades de reembolso podem levar a um aumento dos empréstimos inadimplentes, à medida que as políticas apoio sejam gradualmente eliminadas”, alerta.