Economia

Cortes do PBoC marcam primeira grande mudança de política monetária desde junho, diz ING

Cortes do PBoC marcam primeira grande mudança de política monetária desde junho, diz ING Cortes do PBoC marcam primeira grande mudança de política monetária desde junho, diz ING Cortes do PBoC marcam primeira grande mudança de política monetária desde junho, diz ING Cortes do PBoC marcam primeira grande mudança de política monetária desde junho, diz ING

O Banco do Povo da China (PBoC) promoveu o seu primeiro grande movimento desde o anúncio de uma mudança na sua política monetária, em junho, aponta o ING. A instituição cortou a taxa de recompra reversa de sete dias, de 1,8% para 1,7%, além de reduzir as taxas de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de um e cinco anos para 3,35% ao ano e 3,85% ao ano, respectivamente.

No mês passado, o dirigente do banco central chinês Pan Gongsheng afirmou que a taxa de recompra reversa de sete dias se tornaria gradualmente a principal taxa no país, e outras taxas de referência “suavizariam seu papel”, aponta o ING. “Teremos de ver se as outras taxas de referência, como a do mecanismo de empréstimo de médio prazo (MLF, na sigla em inglês), seguem o corte de hoje nas taxas nas próximas semanas. Nesse caso, a medida de hoje pode ser vista como uma sinalização do PBOC sobre o novo status da taxa de recompra reversa de sete dias como taxa básica de juros.”

O ING diz que o corte na taxa de curto prazo não foi inesperado – sobretudo após a onda recente de dados fracos na atividade do gigante asiático. A casa espera pelo menos mais um corte nos próximos meses. “Embora a China tenha conseguido um crescimento de 5% do PIB no primeiro semestre do ano, terá um segundo semestre mais desafiador se quiser manter o crescimento neste ritmo durante todo o ano.”

Houve também uma flexibilização na exigência de garantias para financiamentos de médio prazo. A medida deve ajudar instituições financeiras que atualmente não podem recorrer ao governo e recorrem à depósitos interbancários, de acordo com os analistas do ING. “Essa demanda é um dos fatores por trás do fato que a taxa interbancária tende a ser visivelmente mais alta do que a taxa básica. A medida deve ajudar as taxas de mercado a se aproximarem da taxa de referência e também deve reduzir os custos de financiamento para bancos menores”, aponta o relatório.