Economia

Crise faz profissionais dividirem espaço de trabalho para reduzir despesas

A prática é muito difundida nos Estados Unidos e chega aos poucos ao Brasil, principalmente em grandes capitais como São Paulo e Rio de Janeiro

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A economia, em muitos casos, chega a 80%, se comparar com uma estrutura física de uma empresa Foto: Divulgação

Em tempos de crise econômica, uma das opções para quem quer tocar o seu próprio negócio são os espaços de trabalho compartilhados, denominados coworking. É um um ambiente dividido, muitas vezes, entre pessoas que exercem profissões completamente diferentes. A economia, em muitos casos, chega a 80%, se comparar com uma estrutura física de uma empresa.

Segundo o sócio-diretor do Nest, coworking, Fernando Pimenta, a procura pelo espaço aumentou cerca de 70% nos últimos meses. “O custo mensal reduz porque o profissional se torna um membro do espaço, com um valor mensal e sem adicionais. Com isso, ele tem direito a sala de reunião, área de trabalho, telefone, internet e até cafezinho”, conta.

César Filho, um dos associados Nest e responsável pelo projeto WeCancer – uma rede social de acolhimento para pacientes com câncer – destaca os diferenciais do ambiente compartilhado. “O espaço está sempre disponível e se encontra aberto 24 horas por dia. Além disso, são diversos empreendedores, de diferentes áreas, que se ajudam. Um exemplo foi quando eu cheguei e precisava de um desenvolvedor, já no primeiro dia consegui”, conta César.

Vitor Magnoni, publicitário e também associado Nest, completa: “Vi no coworking uma oportunidade de desenvolver melhor meus projetos, ao mesmo tempo em que posso fazer novas conexões com outros associados, bem como conseguir parcerias e compartilhar experiências”, destaca.

A prática é muito difundida nos Estados Unidos e chega aos poucos ao Brasil, principalmente em grandes capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. O último Censo Coworking, divulgado em abril, apontou 238 espaços ativos no país. Vitória também já abriga o coworking Nest (ninho, em inglês), que foi inaugurado em abril na Capital e registra um crescimento considerável na procura desde então.