Economia

Decisão de mudar política de GLP foi estritamente empresarial, diz Petrobras

Decisão de mudar política de GLP foi estritamente empresarial, diz Petrobras Decisão de mudar política de GLP foi estritamente empresarial, diz Petrobras Decisão de mudar política de GLP foi estritamente empresarial, diz Petrobras Decisão de mudar política de GLP foi estritamente empresarial, diz Petrobras

Rio – O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta quinta-feira, 18, que a decisão de reduzir a volatilidade dos ajustes do GLP de 13 quilos (gás de cozinha) é estritamente empresarial e que visa suavizar as variações de preço, mas ao mesmo tempo manter a paridade com o preço internacional.

Ele negou que a mudança no GLP de 13 kg se caracterize como subsídio. “Como utilizamos a referência internacional, não enxergamos subsídio”, afirmou o executivo em entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira.

Parente informou que não existem planos de mudar também os ajustes diários da gasolina e do diesel, assim como do GLP industrial, que continuarão obedecendo a política implantada em julho do ano passado, que prevê o acompanhamento e repasse diário dos preços.

Ele ressaltou que a alta do preço do petróleo foi uma surpresa “até para os mais experientes analistas”, mas que a Petrobras não é a única responsável pela elevação desses produtos nos postos de abastecimento. “A grande parte é tributo e margem dos postos, vamos mostrar depois o que isso significa para a Petrobras”, declarou.

Cessão onerosa

O presidente da Petrobras ainda descartou completamente a hipótese levantada por alguns relatórios de bancos de que a empresa teria que pagar ao governo no encontro de contas que está sendo feito sobre a cessão onerosa – área no pré-sal da bacia de Santos vendida à empresa em 2010 em uma troca indireta de ações da estatal.

“Não há hipótese da Petrobras pagar, não vamos pagar”, afirmou Parente.

Ele classificou como “extremamente positiva” a publicação da portaria publicada esta semana no Diário Oficial da União criando um grupo de trabalho no governo para discutir a questão, e lembrou que o grupo da Petrobras para essa finalidade está montado desde novembro do ano passado. “Nós temos estimativas internas que mostram que nós não vamos pagar pela cessão onerosa, e o governo fez uns sete estudos e cinco (deles) mostram que não vamos pagar”, explicou.