Economia

Desaceleração na desocupação veio com redução de carteira de trabalho, diz IBGE

Desaceleração na desocupação veio com redução de carteira de trabalho, diz IBGE Desaceleração na desocupação veio com redução de carteira de trabalho, diz IBGE Desaceleração na desocupação veio com redução de carteira de trabalho, diz IBGE Desaceleração na desocupação veio com redução de carteira de trabalho, diz IBGE

Rio – A desaceleração da taxa de desemprego no trimestre encerrado em maio veio com redução das vagas de trabalho com carteira assinada, afirmou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesta sexta-feira, 30, o IBGE informou que a taxa de desocupação do trimestre encerrado em maio ficou em 13,3%, maior nível para trimestre encerrados em maio da série, iniciada em 2012.

O total de trabalhadores com carteira assinada somou 33,258 milhões de pessoas, queda 3,4% na comparação com o trimestre entre março e maio de 2016. São 1,185 milhão de vagas a menos. Já as vagas sem carteira assinada cresceram em 4,1% na mesma comparação, com 409 mil pessoas a mais, atingindo um contingente de 10,471 milhões de pessoas. “Perdemos 2,7 milhões de postos de trabalho com carteira em dois anos”, destacou Azeredo.

Segundo o pesquisador, como a crise aumentou a informalidade, com mais postos sem carteira assinada, houve uma mudança na estrutura do mercado de trabalho desde 2012.

A indústria, que perdeu 91 mil vagas no trimestre até maio ante igual período de 2016, perdeu participação na população ocupada. No trimestre encerrado em maio de 2012, representava 14,7%; hoje, tem 13,0%. Já a participação do comércio saltou de 18,6% para 19,3%, no mesmo período. “O comércio é um grupamento muito aderente à informalidade”, disse Azeredo.