Economia

Desonerações nas telecomunicações foram benéficas, diz presidente da Telefônica

Desonerações nas telecomunicações foram benéficas, diz presidente da Telefônica Desonerações nas telecomunicações foram benéficas, diz presidente da Telefônica Desonerações nas telecomunicações foram benéficas, diz presidente da Telefônica Desonerações nas telecomunicações foram benéficas, diz presidente da Telefônica

Brasília – O presidente da Telefônica Vivo, Antonio Carlos Valente, disse no início da tarde desta terça-feira, 13, que o setor de telecomunicações deseja que as desonerações dadas pelo governo nos últimos anos para construção de redes continuem. O executivo ponderou, no entanto, que o momento macroeconômico pode levar o novo Ministério da Fazenda a rever a taxa do incentivo.

“O setor de telecomunicações sempre conviveu com nenhuma desoneração. Nos últimos dois anos, essas desonerações foram bem benéficas para o setor e ampliaram o volume de investimentos”, disse, após reunião com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. “Mas se a política tiver que ser revista, em função de um novo momento macroeconômico, nós, como brasileiros, temos que entender. Mas haverá, sim, um impacto”, acrescentou.

Valente destacou que o setor de telecomunicações é uma atividade meio, ou seja, tem influência em um conjunto de outras atividades da economia. “Algumas ações que, em princípio, significam redução de receitas para o governo acabam virando arrecadação vinda de outros setores”, argumentou.

Sobre a conversa com Berzoini, o executivo disse que a maior parte do encontro foi dedicada a discutir a intenção do setor de abrir espaço junto ao governo para o maior uso das chamadas tecnologias da informação. De acordo com ele, o uso dessas plataformas pode ampliar a competitividade do País e melhorar serviços públicos. “Temos a possibilidade de usar muito mais intensamente a tecnologia da informação e isso deveria ser uma prioridade pública”.

Valente não quis adiantar valores referentes ao plano de investimentos da Telefônica no Brasil para o próximo triênio. Segundo ele, a empresa irá esperar uma definição do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a compra da GVT, que já recebeu aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

“Temos a expectativa de que o Cade possa avaliar o negócio ainda no primeiro semestre deste ano”, disse Valente. No último triênio, os investimentos da companhia no País somaram R$ 24,3 bilhões.