Economia

Deutsche Bank reduz negócios nos EUA para cumprir regras mais rígidas na Europa

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Nova York – O Deutsche Bank vem encolhendo seus negócios nos Estados Unidos ao desmembrar ativos e tomar outras medidas para atender a exigências de capital mais rigorosas enfrentadas por bancos na Europa, de acordo com comunicado publicado pelo banco nos EUA.

O Deutsche Bank reduziu seus chamados ativos de risco nos EUA e sua dependência de empréstimos no país. Apesar disso, o banco alemão mal atingiu o nível mínimo estabelecido para 2018 para a mensuração de risco conhecida como “taxa de alavancagem Tier 1”, segundo o documento.

No começo de 2018, a taxa deverá ser de ao menos 4% para grandes bancos europeus sujeitos às exigências mais duras de órgãos regulatórios norte-americanos. No fim do terceiro trimestre, o braço do Deutsche Bank nos EUA tinha uma taxa de alavancagem Tier 1 de 4,08%, conforme o documento publicado nesta terça-feira.

Bancos europeus com grandes operações nos EUA estão enfrentando novas regras de divulgação e gestão de capital no país, que os levaram a criar holdings intermediárias para reorganizar as operações de negociação, investimento bancário e de crédito e poderiam fazer com que reforçassem suas reservas de capital. A nova entidade norte-americana do Deutsche Bank, chamada DB USA Corp., entrou em operação em 1º de julho.

“A DB USA Corp. está capitalizada conforme exigido pelo Federal Reserve e bem posicionada para atender aos futuros requisitos de capital por parte de entidades regulatórias”, informou o Deutsche Bank em comunicado. Em 30 de setembro, a unidade norte-americana do banco alemão tinha US$ 203,4 bilhões em ativos, aproximadamente 11% dos ativos totais do banco alemão, de 1,69 trilhão de euros.

O nível médio de ativos da entidade durante o trimestre foi de US$ 248 bilhões, o que demonstra queda acentuada mesmo para um período de três meses. Um documento de 2011 referente aos negócios do Deutsche Bank nos EUA indicava um total de ativos de US$ 354,7 bilhões. Nos primeiros nove meses deste ano, os negócios do banco nos EUA geraram lucro líquido de US$ 635 milhões. Fonte: Dow Jones Newswires.