Economia

Dirigentes mostram dúvidas sobre última decisão de política monetária do BoJ

Dirigentes mostram dúvidas sobre última decisão de política monetária do BoJ Dirigentes mostram dúvidas sobre última decisão de política monetária do BoJ Dirigentes mostram dúvidas sobre última decisão de política monetária do BoJ Dirigentes mostram dúvidas sobre última decisão de política monetária do BoJ

Tóquio – A confiança do presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) em uma nova meta para a taxa de juros não é compartilhada por todos os dirigentes da instituição, de acordo com um sumário das opiniões deles divulgado nesta sexta-feira, o que lança dúvidas sobre o esforço de Kuroda para impulsionar o otimismo. O questionário de opiniões enviado a Kuroda por volta da época da decisão do dia 21 do banco central de remodelar suas medidas de relaxamento oferece a primeira pista pública sobre as reflexões dos demais dirigentes.

O novo programa, aprovado por 7 votos a 2, busca manter baixos os custos de empréstimo para estimular a economia, por meio de taxas negativas no curto prazo e de uma meta de zero para os juros do bônus de 10 anos do governo japonês. A última decisão marcou uma ruptura com o programa anterior, centrado em grandes compras de bônus do governo, e Kuroda tem discursado ultimamente para enfatizar os potenciais benefícios.

O questionário sugeriu que pelo menos um dos sete dirigentes que votaram pela mudança tinha certas dúvidas. Um dos membros declarou apoio à última decisão, mas declarou preocupação com o impacto adverso no funcionamento da intermediação financeira. O sumário não nomeia os dirigentes citados.

Outro membro do conselho disse que não estava claro se o controle da curva de retorno dos bônus iria tornar mais sustentáveis as medidas de relaxamento do BoJ. Isso poderia acabar forçando o banco central a comprar mais bônus, conhecidos pela sigla em inglês JGB. Dirigentes do banco central suspeitam que uma das razões do BoJ e dizem que ele não pode continuar a comprar bônus no mesmo ritmo sem acabar sem bônus para comprar. Os dirigentes também divergiram sobre o novo compromisso para continuar a relaxar a política até que a inflação claramente “supere” 2%. Um membro qualificou esse compromisso como “extremamente forte” em comparação com o anterior, de uma meta de 2%. Fonte: Dow Jones Newswires.