Economia

Documento de Mercosul sobre Venezuela não deve ter ultimato, diz Aloysio

Documento de Mercosul sobre Venezuela não deve ter ultimato, diz Aloysio Documento de Mercosul sobre Venezuela não deve ter ultimato, diz Aloysio Documento de Mercosul sobre Venezuela não deve ter ultimato, diz Aloysio Documento de Mercosul sobre Venezuela não deve ter ultimato, diz Aloysio

Mendoza – O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, afirmou nesta sexta-feira, 21, que o documento que será assinado pelos presidentes dos países membros do Mercosul sobre a Venezuela ainda será debatido nas reuniões que ocorrerão nesta sexta e que a ideia não é fazer um ultimato ao país.

“Não há ultimato. É um apelo a que haja uma negociação séria mediante a suspensão das visões arbitrárias, do processo constituinte, afirmou o ministro pela manhã, na saída do hotel junto com a comitiva do presidente Michel Temer para participar da 50ª Reunião de Cúpula do Mercosul, que começará daqui a pouco.

O Mercosul iniciou a aplicação ao país do Protocolo de Ushuaia em abril passado, numa reunião de chanceleres ocorrida na Argentina logo após a Corte Suprema haver assumido os poderes da Assembleia Nacional. Naquele encontro, ficou acertado que seria dado o passo seguinte, que seria fazer consultas à Venezuela. No entanto, elas não foram realizadas.

O Brasil passa a ocupar nesta sexta-feira por seis meses a presidência do Mercosul e pretende agilizar os preparativos para aplicar a cláusula democrática contra a Venezuela diante do avanço da proposta de realização da assembleia constituinte, da dura repressão às manifestações da oposição e do crescimento do número de presos políticos.

A Venezuela está com seus direitos de sócia do Mercosul suspensos desde dezembro do ano passado, porque não adotou normas básicas do bloco, como a Tarifa Externa Comum (TEC) em suas importações, por exemplo. Nesse caso, a motivação foi principalmente econômica.