Economia

Dyogo nega que governo esteja promovendo 'liquidação geral' de ativos

Dyogo nega que governo esteja promovendo ‘liquidação geral’ de ativos Dyogo nega que governo esteja promovendo ‘liquidação geral’ de ativos Dyogo nega que governo esteja promovendo ‘liquidação geral’ de ativos Dyogo nega que governo esteja promovendo ‘liquidação geral’ de ativos

Brasília, 24 – Depois do anúncio da privatização da Eletrobras e da intenção de conceder à iniciativa privada outros 57 empreendimentos federais, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, negou que o governo esteja promovendo uma “liquidação geral” de seus ativos. Dyogo ainda rechaçou a afirmação de que essas ações visam principalmente a reforçar o caixa da União em meio às dificuldades para cumprir as metas fiscais de 2017 e 2018.

“Alguns leilões sequer geram receitas relevantes”, disse o ministro. Ele citou como exemplos a venda da Casa da Moeda, que deve render poucos recursos, e a concessão de 11 linhas de transmissão de energia, cujo modelo de cessão prevê a oferta pela menor tarifa em vez de um bônus a ser pago ao governo federal.

O ministro também defendeu a capacidade do governo de colocar todas essas operações em prática dentro do cronograma estipulado. Segundo ele, o governo já possui expertise na concessão de aeroportos, com modelos de editais e contratos, o que deve garantir celeridade do processo de repasse à iniciativa privada de mais 14 terminais aeroportuários, entre eles Congonhas. “Já fizemos leilões de aeroportos e sabemos fazer isso com tranquilidade”, disse.

Oliveira ainda justificou a demora na venda da Lotex, loteria instantânea conhecida como “raspadinha”. A alteração no modelo da operação, segundo ele, contribuiu para isso. A ideia inicial era a de que a Caixa, atual operadora da Lotex, criasse uma empresa para administrar a raspadinha, que seria então privatizada. Mas agora o governo optou pela concessão direta da exploração do serviço.