Economia

Economistas defendem "desintermediação bancária" para aumentar rentabilidade

Os pontos foram apresentados pelo economista-chefe da Apex Partners, Arilton Teixeira, no encontro que teve participação do diretor-presidente do Banestes, Michel Sarkis

Economistas defendem “desintermediação bancária” para aumentar rentabilidade Economistas defendem “desintermediação bancária” para aumentar rentabilidade Economistas defendem “desintermediação bancária” para aumentar rentabilidade Economistas defendem “desintermediação bancária” para aumentar rentabilidade
Encontro de economistas realizado em Vitória teve presença do diretor-presidente do Banestes, Michel Sarkis Foto: Divulgação

Em encontro realizado na última quarta-feira (5) em Vitória, economistas e especialistas em finanças apresentaram entendimento de que a ‘desintermediação bancária’ no mercado financeiro melhora a rentabilidade para o investidor, diminui o custo da empresa e facilita a tomada de crédito, suportando o desenvolvimento da economia.

Os pontos foram apresentados pelo economista-chefe da Apex Partners, Arilton Teixeira, no encontro que teve participação do diretor-presidente do Banestes, Michel Sarkis. Para Arilton, uma das principais funções do mercado financeiro é facilitar o encontro entre investidores e empreendedores.

“De um lado investidores buscando oportunidades de retorno financeiro a partir da aplicação do seu capital e, de outro, empreendedores buscando financiamento para viabilizar ou potencializar seus negócios e ideias. Assim, os serviços financeiros permitem a união dessas duas engrenagens que impulsionam e desenvolvem a economia: a oferta de capital e a necessidade de investimentos”, pontuou.

O economista ainda vê de maneira positiva a retomada do crescimento da economia desenhada para 2017. “Como estamos saindo da crise e os juros começaram a cair, as empresas e famílias que se endividaram durante a crise tem oportunidade de reestruturar sua dívida, com juros mais baixos e com prazos de pagamento maiores. Já aquelas que se ajustaram durante a crise e não estão muito endividadas, irão agora voltar a crescer porque poderão captar mais recursos no mercado”.