Economia

Eduardo Bolsonaro diz achar difícil aprovação de parte de reforma em 2018

Eduardo Bolsonaro diz achar difícil aprovação de parte de reforma em 2018 Eduardo Bolsonaro diz achar difícil aprovação de parte de reforma em 2018 Eduardo Bolsonaro diz achar difícil aprovação de parte de reforma em 2018 Eduardo Bolsonaro diz achar difícil aprovação de parte de reforma em 2018

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta terça-feira, 6, que acha difícil a aprovação, ainda este ano, de parte da reforma da Previdência que tramita na Câmara dos Deputados. “Acho difícil aqui pelo tempo”, afirmou, na chegada para o evento comemorativo dos 30 anos da Constituição da República, no Congresso Nacional.

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse na segunda-feira achar que é possível aprovar algo da reforma ainda este ano. Também afirmou que está analisando as propostas do guru econômico Paulo Guedes para o tema.

Este é o primeiro dia de compromissos do presidente eleito em Brasília desde a vitória nas urnas. A agenda de Jair Bolsonaro inclui ainda nesta terça visitas à Defesa, ao Exército e à Marinha.

Na quarta, ele irá à Aeronáutica, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para audiência com o ministro presidente da Corte, Dias Toffoli, às 10 horas, e em seguida almoçará no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o filho, a tendência é que Bolsonaro durma hoje no apartamento funcional de que dispõe como deputado.

Sobre a visita ao STF, Eduardo Bolsonaro disse que deve acompanhar o pai. O deputado do PSL de São Paulo, reeleito com recorde de votos, causou polêmica em vídeo no qual aparece declarando, em julho, que era preciso apenas um cabo e um soldado para fechar o Supremo, o que desagradou ao Judiciário e gerou réplicas. Ele disse nesta terça que não haverá constrangimento em visitar a Suprema Corte.

“A visita será de cortesia e ele vai dizer que não tem risco à democracia, não tem golpe, jipe, não tem nada disso. Pretendo acompanhar ele mas um olho no peixe e o outro olho no gato, porque aqui (na Câmara) pode ter o Escola Sem Partido (votação do projeto)”, disse ele. “Aquilo ali (reportagens de que ele falou sobre fechar o STF) foi ‘forçação’ de barra porque era véspera da eleição, Eu mesmo tinha postado o vídeo quatro meses atrás nas minhas redes sociais. Aí fizeram a narrativa de que eu queria fechar o STF. Fizeram um suposição”, avaliou.