Economia

Eduardo Braga já tem informações do impacto das exceções na reforma tributária, diz Pacheco

Eduardo Braga já tem informações do impacto das exceções na reforma tributária, diz Pacheco Eduardo Braga já tem informações do impacto das exceções na reforma tributária, diz Pacheco Eduardo Braga já tem informações do impacto das exceções na reforma tributária, diz Pacheco Eduardo Braga já tem informações do impacto das exceções na reforma tributária, diz Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira, 21, que o relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), já requisitou todas as informações relativas aos impactos das isenções contidas no texto da reforma aprovado na Câmara dos Deputados sobre o Orçamento e, igualmente, o impacto sobre a carga tributária. De acordo com ele, um estudo aprofundado sobre estas informações será feito a partir de agora.

“Esse é um estudo que será feito a partir de agora em uma Casa que tem a maioria do Norte e do Nordeste. É inusitado que até nisso houve um equilíbrio com a Câmara funcionando como casa iniciadora e o Senado como uma casa revisora, como as coisas devem acontecer dentro uma normalidade democrática, e a Câmara sendo formada na sua maioria por representantes do Sul e Sudeste sendo presidida por um deputado do Estado de Alagoas e o Senado, que tem sua maioria de senadores do Norte e Nordeste, sendo presidido por um senador do Sudeste”, pontuou Pacheco.

Ele participa agora do “Debate Reforma Tributária Já”, que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceria com o Grupo Esfera, organiza em sua sede, na capital paulista. Até há instantes estiveram também presentes ao evento o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

Pacheco reiterou que o Congresso vai buscar o equilíbrio entre os entes federados porque o Brasil é um só. Para ele, o que se precisa é a integração e a conciliação dos entes federativos e não o alijamento de qualquer região ou Estado federado dentro de um contexto é muito mais amplo que interessa à sociedade brasileira.

O presidente do Senado disse que o Brasil só chegou a 2023 discutindo reforma tributária porque o Congresso, nos últimos dez anos, aprovou várias reformas importantes, o que levou o País a inúmeras conquistas. Ainda, de acordo com Pacheco, há uma visão no Congresso de que há uma dívida com a população brasileira, que é a reforma tributária.

Reforçando frase do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente do Senado disse que o Congresso não pode ficar escravo do calendário. Mas disse esperar promulgar a PEC da reforma no final deste ano. O senador também disse ter bem claro para ele que o litígio de R$ 2 bilhões será dirimido por uma reforma tributária simplificada.

“Vamos identificar, em linha com a Câmara, a exatidão do tamanho das isenções. Quanto menos isenções tivermos, menor será a alíquota padrão do IVA“, disse Pacheco, acrescentando que os efeitos práticos da reforma dependem de medidas de política monetária e serão percebidos no longo prazo.

O senador fez questão também de frisar que a reforma só surtirá efeitos se os demais poderes da Nação, Executivo e Judiciário, respeitarem o que for aprovado pelo Congresso. “Representamos a população e os entes federativos. É preciso que haja respeito entre os poderes”, disse.

O presidente do Senado falou dos desafios que o Congresso terá pela frente e voltou a afirmar o que já havia dito na sexta-feira passada, quando esteve em São Paulo, que o Congresso terá de regulamentar a Inteligência Artificial.