Economia

Elevar gastos sem contrapartidas fiscais desancora expectativas, diz secretário

Elevar gastos sem contrapartidas fiscais desancora expectativas, diz secretário Elevar gastos sem contrapartidas fiscais desancora expectativas, diz secretário Elevar gastos sem contrapartidas fiscais desancora expectativas, diz secretário Elevar gastos sem contrapartidas fiscais desancora expectativas, diz secretário

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, voltou a defender o processo de consolidação fiscal como maneira necessária para preservar as expectativas de inflação e facilitar a retomada do crescimento econômico no Brasil. Em transmissão ao vivo na internet, comentando os números do Boletim MacroFiscal, publicado nesta quarta, Sachsida classificou a PEC Emergencial, que estabelece contrapartidas fiscais à nova rodada do auxílio emergencial, como “um grande acerto da política econômica” e advertiu que o aumento de gastos públicos sem contrapartidas fiscais pode desancorar a economia.

Para ele, a nova PEC “providencia um arcabouço de credibilidade fiscal que permite pagar o auxílio emergencial ancorando as expectativas de inflação”.

O secretário também defendeu outras medidas tomadas pelo governo no ano passado, como o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que ajudou a frear uma potencial onda de demissões no setor formal em decorrência da pandemia. Sachsida afirmou que a medida possibilitou a preservação de empregos mais produtivos, “o que limitou a queda da produtividade”.

A vacinação em massa contra a covid-19 também foi apontada pelo secretário como importante para a retomada econômica e, por consequência, do mercado de trabalho, que segundo ele “se ajustará rapidamente com a vacinação”.

Outros fatores que devem colaborar para a retomada econômica são a expansão do crédito, o que fez Sachsida agradecer ao Banco Central (BC) em sua apresentação, a elevação da taxa de poupança, que para Sachsida deve estimular o consumo tão logo as incertezas da pandemia diminuam, e também a demanda internacional por commodities das quais o Brasil é exportador.

Para o integrante do Ministério da Economia, é visível um avanço da “agenda pró-mercado” no Congresso Nacional, e prova disso seria justamente a aprovação da PEC Emergencial.

Recentemente, o Congresso também aprovou o projeto que confere autonomia ao Banco Central. “Defendemos vacinação em massa, consolidação fiscal e reformas pró-mercado”, resumiu o secretário.