Economia

Em cúpula do Mercosul, ministro argentino observa ausência de Bolsonaro

Em cúpula do Mercosul, ministro argentino observa ausência de Bolsonaro Em cúpula do Mercosul, ministro argentino observa ausência de Bolsonaro Em cúpula do Mercosul, ministro argentino observa ausência de Bolsonaro Em cúpula do Mercosul, ministro argentino observa ausência de Bolsonaro

Depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, deixar a reunião da cúpula do Mercosul nesta sexta-feira, 26, o ministro das Relações Exteriores argentino, Felipe Solá, comentou sobre a ausência do chefe do Executivo brasileiro. O ministro apresentou na reunião virtual o Estatuto da Cidadania do Mercosul e ao cumprimentar os presidentes de países que compõem o bloco destacou que Bolsonaro não estava mais presente na videoconferência.

“É uma honra estar hoje acompanhando meu presidente, Alberto Fernández, e os outros presidentes, amigos e irmãos do Mercosul”, disse ele.

Em seguida, Solá citou cada um dos presidentes de países membros e associados do bloco, começando por Bolsonaro, que havia deixado o encontro virtual: “Jair Bolsonaro, do Brasil, que vejo que não está, mas que quero cumprimentar.”

No fim do ano passado, a Argentina assumiu a presidência rotativa do Mercosul e, por isso, coordenou o encontro virtual ocorrido nesta sexta-feira em comemoração aos 30 anos do bloco. A participação de Bolsonaro foi breve. Ele lamentou as perdas causas pela covid-19 e pediu maior integração entre os países do Mercosul e atuação no cenário internacional.

Durante sua fala, estava acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Pouco depois de falar no encontro, Bolsonaro deixou a reunião e se dirigiu à residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O senador afirmou em coletiva de imprensa que o encontro foi uma “visita de cortesia”, em que atualizou o chefe do Executivo sobre as demandas de governadores sobre a pandemia da covid-19.

Pacheco também disse ter pedido ao presidente melhoras na política externa do Brasil. O pedido ocorre no momento em que o ministro Ernesto Araújo tem seu cargo ameaçado após críticas do Parlamento e de membros do próprio governo à sua atuação. O encontro com Bolsonaro não estava na agenda oficial do presidente e durou cerca de meia hora.