Economia

Em maio, pressão inflacionária foi maior para os mais pobres, diz Ipea

Em maio, pressão inflacionária foi maior para os mais pobres, diz Ipea Em maio, pressão inflacionária foi maior para os mais pobres, diz Ipea Em maio, pressão inflacionária foi maior para os mais pobres, diz Ipea Em maio, pressão inflacionária foi maior para os mais pobres, diz Ipea

A piora no comportamento dos preços de energia e alimentos fez com que, em maio, a pressão inflacionária sobre as classes mais baixas da população fosse maior do que sobre a parcela mais rica, diferentemente do que vinha acontecendo nos últimos meses, conforme divulgação realizada nesta segunda-feira, 11, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Enquanto para as famílias com menor poder aquisitivo a alta foi de 0,41% em relação ao mês anterior, na parcela de maior renda, a elevação foi de 0,38%. No período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,40%.

Apesar da aceleração na margem, em 12 meses, a inflação para as classes mais baixas foi menor do que no mesmo mês do ano passado. Além disso, no acumulado de 12 meses, ainda é 2,2 vezes menor que a das classes mais altas.

Apenas as faixa de renda média-alta e alta registraram inflação maior em maio de 2018 do que em maio de 2017. A elevação do preço dos combustíveis pressionou os custos de transportes das famílias mais ricas, que subiu 0,13% na comparação com abril.

Nas faixas de renda mais baixa, os gastos com transporte subiram apenas 0,04% e o grupo que mais pressionou a inflação foi habitação, com aumento de 0,18%.