Economia

Em um ano, indústria produziu menos em 24 ramos, de 26 pesquisados pelo IBGE

Em um ano, indústria produziu menos em 24 ramos, de 26 pesquisados pelo IBGE Em um ano, indústria produziu menos em 24 ramos, de 26 pesquisados pelo IBGE Em um ano, indústria produziu menos em 24 ramos, de 26 pesquisados pelo IBGE Em um ano, indústria produziu menos em 24 ramos, de 26 pesquisados pelo IBGE

Rio – A produção da indústria recuou em 24 dos 26 ramos investigados em fevereiro ante fevereiro de 2014, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve recuo na fabricação de 70,2% dos produtos industriais investigados, o maior porcentual de produtos em queda da série histórica iniciada em janeiro de 2013.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial teve retração de 9,1% em fevereiro de 2015. O efeito calendário contribuiu para as perdas, já que fevereiro de 2015 teve dois dias a menos do que fevereiro de 2014. “Isso poderia explicar a queda, mas não foi só isso. Quando a gente olha a sequência de resultados negativos, ela já vem desde março do ano passado”, ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

A produção de veículos automotores caiu 30,4% em fevereiro ante fevereiro de 2014, o maior impacto negativo sobre o total da indústria no período. O segmento reduziu a fabricação de 97% dos produtos investigados. “O setor tem registro de paradas para manutenção, férias coletivas, lay off, reduções de jornada de trabalho atingindo não só a produção de automóveis mas também a de caminhões e, consequentemente, atingindo a parte de autopeças. Não por acaso a atividade lidera em termos de impacto negativo (sobre o total da indústria) em todas as comparações”, disse Macedo.

Outras contribuições negativas relevantes para o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-24,0%), de máquinas e equipamentos (-10,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-19,7%), de produtos de metal (-12,8%), de produtos alimentícios (-3,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,5%), de metalurgia (-6,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,0%), de bebidas (-6,7%), de outros produtos químicos (-4,3%), de móveis (-16,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,3%).